16.12.08

AMIGOS


O PSD, na linha daquele notável sentido de oportunidade que o vem acompanhando ultimamente, decidiu "abster-se" na nova votação do "estatuto" do sr. César. Tal como todos os outros partidos, o PSD tinha votado favoravelmente o "estatuto" inconstitucional. Para não desagradar, pelos vistos, aos seus "sócios" nas ilhas - capitaneados por essa "referência" do regime que dá pelo nome de Mota Amaral - tomou agora esta maravilhosa decisão no melhor estilo "uma mão lava a outra". Cavaco fica assim liberto de qualquer remorso partidário. Para que é que ele precisa de amigos desta laia?

8 comentários:

Anónimo disse...

O Cavaco de tanta cooperação(ou cumplicidade)estratégica pôs-se a jeito.Agora aprende à sua custa que o seu cooperante não é mais do que um Golden ass paranóico e irresponsável.De qualquer modo esta história dos Açores ainda vai dar muito que falar.Qui vivra verra.

MRC disse...

E há que não esquecer a vergonha que foi o PSD ter votado 2 vezes a favor do projecto de lei do PS do divórcio, sendo que, após o veto presidencial, o nº de votos dos deputados do PSD a favor da confirmação do projecto foi ainda maior do que da 1ª vez.
Nas próximas eleições as listas de candidatos a deputados do PSD deveria levar um "saneamento" forte. É uma vergonha !

Anónimo disse...

Azores Forever.

Abaixo a tuguice que diáriamente coloca Portugal no opóbrio e na irrelevância.
Portugal devia mandar um emissário às nações civilizadas para inteirar-se como é que estas lidam com os seus territórios insulares ou com territórios sob a sua soberania (Dinamarca, Grã-Bretanha, Países Baixos, França, EUA, Austrália,etc.).

Portugal não consegue "administrar" a Baixa da Banheira ou Massamá; não consegue dar qualidade de vida à cintura industrial de Lisboa (um barril de pólvora); abandonou o Norte à miséria e ao desemprego; abandonou o interior e as zonas raianas aos bichos e aos espanhóis; entregou o Algarve à estranja e aos patos bravos da construção incivil,etc. e ainda quer tutelar o único território que encerra em si o melhor da portugalidade e da universalidade.

Os Açores têm 500 anos.São um povo responsável e soberano.
Foram o melhor que Portugal teve.
Daqui sairam muitos que libertaram o rectângulo do jugo da opressão das ideologias absolutistas e totalitárias e mesmo para escorraçar a estranja.
Os açorianos não precisam de tutelas e regulamentos constituicionais absurdos.

Aqui- como na Madeira - houve sempre estabilidade politica e social; uma politica de trabalho e dee progresso.

Sempre tivemos governos democráticos de quatro em quatro anos como mandam as regras.

Só a Madeira fugiu a este padrão, por via das pressões que o José Sócrates - o pior primeiro-ministro do Portugal democrático - impôs àquele território, um dos poucos que se libertou da proverbial miséria e pequenez portuguesa.

Os politicos portugueses, os constituicionalistas portugues, os comentadores avençados, os jornalistas acéfalos, deviam ter vergonha do que já fizeram e ainda querem fazer contra os Açores e a Madeira.

Deviam ter vergonha na cara.

Portugal, sem os Açores e a Madeira não serão nada.

Azores forever!

Antes morrer livres do que em paz sujeitos (do brasão e armas deste abençoado arquipélago da Atlântida).

Cordialmente,

Dionísio Goulart.

Anónimo disse...

Por puro acaso ouvi o palavrório do Rangel a explicar a coisa. Ás vezes tem-se a sensação de viver no começo do séc.XXI mas quando se ouve aquilo tem-se a certeza de que é 1870. Nada mudou

Anónimo disse...

quando penso nesta republiqueta nacional- socialista balcanizada e mexicanizada, recordo sempre esta expressão de Cícero (Ad Atticum), o inimigo de César:
pro derelicto ou em completo abandono (tudo e todos).
estamos entregues aos bichos (ad bestiam)

radical livre

Anónimo disse...

Para ser coerente, não tenho nada a dizer da actuação do Senhor Presidente da República. Os problemas do País resolvem-se também com cooperação entre os Órgãos de Soberania e não com uma mais ou menos dessimulada mas permanente guerrilha institucional.
Sempre achei, nos mandatos dos presidentes anteriores, que essa guerrilha existiu e isso demonstrava a falta de genuíno empenho por parte dos protagonistas na resolução dos problemas nacionais. Era uma "espécie de evidência" de que os personagens em questão colocavam outros interesses à frente do Interesse Nacional.

Acho por isso que o Prof. Cavaco Silva tem cumprido bem as funções que os portugueses lhe confiaram, com lealdade e respeito pela legitimidade do Governo e do Parlamento. Nesse sentido o P.R. tem sido exemplar. O problema do P.R. é que está rodeado por uma "escumalha" de invertebrados sem carácter. E isso é mais um motivo para se manter fiel à forma como tem cumprido as suas funções e tem respondido às suas responsabilidades.


Gostava de saber o que aconteceria se o P.R. se demitisse caso o Estatuto dos Açores fosse aprovado sem terem sido consideradas os seus pontos de vista, nomeadamente nas questões fundamentais e que estão consagradas na Constituição, relativas aos puderes presidenciais.

Este é para mim o primeiro assunto em que a dra. Manuela Ferreira Leite falhou gravemente. Ela tinha que ter imposto ao grupo parlamentar uma atitude de oposição firme à aprovação do Estatuto dos Açores, caso não fossem tidas em consideração as questões relativas aos puderes presidenciais. Eu esperava que ela o tivesse feito.

ilha_man disse...

Não sei se sabe,mas o programa do Governo Açoriano foi discutido e aprovado na Assembleia Regional, a semana passada, sem que houvesse votação.

Anónimo disse...

Houvesse nos políticos um mínimo de seriedade, honestidade, verticalidade, bom senso, horror ao mando e à ambição desmedida, e a vida nacional decorreria sem atritos e situações críticas que causam embaraços desnecessários.