17.10.06

UM CASO DE POLÍCIA


A palhaçada que, presumo, ainda está em curso no Teatro Rivoli, do Porto, é um sinal da complacência com que se encaram, no nosso país, as chamadas "manifestações artísticas". Com a desculpa que são "artistas", os delinquentes que se encontram lá dentro têm direito a "directos" nas televisões e nas rádios, a páginas de jornais e, amanhã, à própria ministra da Cultura que acha isto, do alto da sua total irresponsabilidade, uma "original forma de luta". Pires de Lima, escudada no seu ódio de estimação por Rui Rio, não percebe que, ao aceder encontrar-se com os referidos delinquentes, está - porque não é propriamente um cidadão qualquer - a comprometer o Estado numa macacada urdida por dependentes do subsidiozinho do costume e pelo Bloco de Esquerda. O "giroflé-giroflá" de ontem, à volta do Teatro, não deixa margem para dúvidas. Se Pires de Lima aparecer aos delinquentes para "mediar" não se sabe bem o quê, deve ter de seguida a hombridade de se demitir. Não gosto que os meus impostos sejam desviados para o que não devem ser. E, no assunto vertente, só se fossem para cumprir a lei. Isto é um caso de polícia e não um caso de "cultura". Perceba isso enquanto é tempo, senhora professora.

Adenda: Sra. Prof.ª, em vez de se oferecer como "mediadora" num número circense, por que é não trata antes do que lhe compete, como, por exemplo, deste equívoco criado por si no Teatro Nacional D. Maria II ?

6 comentários:

Anónimo disse...

Esta Ministra não existe.....

Anónimo disse...

Oh Sr João...quem disse que ia falar com os ditos "..." foi o Sr Vereador da cultura, da Câmara do Porto.
Que o Sr não goste da ministra (eu também não)ainda vá, agora que poupe o Sr Vereador...
Mediar, é o que se impõe.
Poupe-nos ao menos ao seu rancor!

Anónimo disse...

Sr João Gonçalves, percebo que não goste que os seus impostos sejam atribuidos a sectores que nada lhe dizem ou nada o satisfazem, mas como deveria saber a Cultura é um Direito de Todos Os Portugueses, e não só para aqueles que tanto roubam os impostos que você mesmo paga. Seria bom ler a Constituição da Republica e pensar sem interesses próprios.

João Gonçalves disse...

Está enganado, André Dias. É justamente por me interessar pela cultura que entendo que isto é um mero caso de polícia. Veja o folclore das reportagens das televisões e diga-me lá o que é que aquilo tema a ver com "cultura". Quando se entopem estradas em protesto ou linhas de caminho de ferro, chama-se a polícia para repôr a ordem pública democrática. Qual é a diferença entre estes "artistas" e o "povo"? São porventura superiores?

Anónimo disse...

O Professor já tratou deste assunto com o engenheiro e a "ministra" afinal passou ao lado...

Anónimo disse...

Vejam a história do Theatro Circo em Braga.Milhões e milhões...para o amigo do Presidente da Câmara M. de Braga-o Engº dar a capital da cultura...a Guimarâes,ali bem ao lado!
Depois destes 30 anos na cadeia do poder em Braga o Mesquitómetro perde influências...sim o Engº governa mal,mas não é burro,é habilidoso e sabe o que para ali vai de corrupção!...
Não quer ser conotado com tal!
Veremos...

Espero por si amigo João no http://aromasdeportugal.blogspot.com

Abraços
MRelvas