18.10.06

UM CASO DE POLÍCIA - 2

O Público, muito meritoriamente, decidiu "dar voz" ao "protesto" em curso no Teatro Rivoli do Porto. Não se poupa a nada e até tem um blogue onde aparecem coisas como esta. Quem, sem saber nada, ler o que por ali se vai escrevendo, pode julgar que os energúmenos que se enfiaram dentro do Teatro há três dias, foram lá postos, a pão e água, pela Câmara Municipal. Não foram. Ficaram lá depois de um "espectáculo", em protesto. Estão lá voluntaria e inconsequentemente. As televisões, escandalizadas, mostram imagens dos coitadinhos atrás das portas do Teatro como se estivessem presos. Às vezes, em momentos mais perturbados, tendo a pensar que já somos crescidinhos. Felizmente a realidade abre-me os olhos e fico mais descansado. Este episódio de cariz revolucionário-folclórico, digno do pior PREC, é um bom retrato da "cultura do subsídio" e da subserviência larvar dos media perante a indigência dita "criativa". Basta que se mencione Rui Rio para eles puxarem imediatamente da pistola.

5 comentários:

Anónimo disse...

...é...revolucionários da treta!!!

Nuno Carvalho disse...

não percebo como defendes o rui rio com unhas e dentes. deves ter algum tacho

Anónimo disse...

este nuno tem mesmo cara do que é.

Anónimo disse...

Pois mas o Professor lá fez a chamada de Belém para o engenheiro e a coisa resolveu-se - os okupas já vão ser apresentados no TIC.

Anónimo disse...

A verdade é que este país está sem rumo!

Espero que o amigo João tenha lido o artigo que escrevi ontem dia 18,na pag. 20 do JN.

Quem socorre os policias?...

Cumprimentos
Mário relvas