25.4.05

31 ANOS

Nunca aqui pus este poema até hoje. Apesar de ter desaparecido entretanto, Sophia permanece como uma das vozes eternas da madrugada de há 31 anos. E, podendo parecê-lo, está longe de ser um lugar comum.

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

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