O pequeno Kim dos Açores veio dizer que a sua "medida regional" - compensar três mil funcionários públicos tão portugueses como os de Faro, da Guarda ou do Funchal, por exemplo, dos cortes gerais que entram em vigor daqui a umas semanas - é dele e que nem o Querido Líder tem nada a ver com isso. Acresce, diz, que tal coisa não custa nem um cêntimo a ninguém. Ai não? Então o dinheiro brotará das fumarolas? Ainda estou para saber o que é que Medeiros Ferreira "viu" nesta criaturinha politicamente abjecta, saída directamente de um livro de Orwell para contribuir para o esterco em que tudo isto se tornou.
18 comentários:
Não sei de melhor definição para essa figurinha: "politicamente abjecta".
Na mouche!
O sol quando nasce não é para todos (versão socrática).
Desde manhã desta última sexta-feira que os «tudólogos de serviço» se pronunciaram sobre uma medida de compensação ao corte de salários aprovada na Assembleia Legislativa dos Açores.
Assisti a várias intervenções patéticas nalguns programas de «opinião pública» e outros de «opinião púbica» sobre este tema.
Também nos telejornais apareceram as mesmas virgens ofendidas a barafustarem contra os Açores.
Não sendo um apoiante do actual «César das Ilhas» nem da sua governação, receio ser um desmancha-prazeres neste ilustre auditório.
Na verdade a medida não só é estatutária, como é constituicional.
Até o próprio Presidente da República, reconhecidamente uma personalidade «no comment», pronunciou-se erradamente sobre o tema em questão.
Não discutindo o mérito ou o demérito desta medida, nem a oportunidade e muito menos a prioridade da mesma, o que é inconstituicional é o PR imiscuir-se na governação açoriana.
Inconstituicional é cortar nos salários dos funcionários, enquanto os contribuintes portugueses estão a pagar as roubalheiras do BPN (parece que o buraco já vai em 5 mil milhões!).
Inconstituicional e imoral é o Estado (Governo da República + Assembleia da República)legislar retroactivamente sobre a aplicação de impostos aos portugueses durante este ano fiscal corrente, enquanto o mesmo Estado não tem coragem de legislar na mesma dimensão e intensidade sobre os dividendos milionários das empresas do regime que vão ser distribuidos até ao final do ano com isenção total de impostos (não vá o Sr.Pingo Doce ou o Sr. Ricardo BEStial cortar na propina eleitoral...).
Quanto a isto a veneranda figura nada disse aos costumes.
Bem sabemos que ele tem os Açores atravessados na goela. Oxalá que não se afogue...
(Neste fim-de-semana os nossos tudólogos de serviço - a começar pelo tiririca Marcelo e a acabar no grunho Marques Lopes - vão dissertar abundantemente sobre mais esta «pouca vergonha».
Vai ser de partir o «côco» ouvir douta jurisprudência a jorrar daquelas «cabecinhas pensadoras».)
O garganta tem todo o direito de se solidarizar com esse cretino. faça favor.
Não por acaso o tipo é falado como um dos putativos (que raio de palavra) sucessores do Pinócrates.
Diria, que digno sucessor, pois estão bem um para o outro.
O criaturinha politicamnete adjecta não faz mais do que defender os seus e pelos vistos consegue, pois as medidas para os insulares são para americano ver. Lixado estou eu , (e nós) que não tenho quem me defenda, não sou de nenhuma minoria simpatizavel logo estou lixado.
Desse senhor, não admira a falta de respeito, pela generalidade dos funcionários que são sacrificados, enquanto ele apaparica os seus eleitores, à nossa custa.
O que me escandaliza é que o Dr. Cavaco, distraia o país com as provocações do cacique dos Açores, em vez de defender o país da imoralidade, da injustiça, da escandalosa fuga aos impostos por parte da PT e da Banca accionista, que não param de roubar o Estado.
Autorizados pelo Bloco Central a fazer sucessivos desfalques, desde que se declarou a crise.
Nestes termos, quem é que aceita ser sacrificado?
Para que nos serve este Presidente, que vem para a televisão dizer que todos têm que ser tratados por igual, e sem excepções, referindo-se aos trabalhadores, e, ao mesmo tempo, aceita, e ignora, as "excepções" monstruosas e criminosas, oferecidas ao grande capital financeiro, pelos seus lacaios parlamentares?
Para que nos serve este Presidente, que nos distrai com minudências, enquanto a casa é assaltada e roubada, à descarada?
Um "Professor", que sabe muito bem o que nos está a fazer.
IMAGINEMOS AGORA QUE EM VEZ DE DUAS REGIÕES AUTÓNOMAS HAVIA SETE REGIÕES AUTÓNOMAS...
E com a suprema desvergonha de ter declarado que a brincadeira não custava um cêntimo ao Estado ou aos cidadãos de qualquer região do país!!!
Já é preciso descaramento.
Estão bem um para o outro, acho eu.
César homenageia eloquentemente o socialismo e o socialismo não poderia ser outra coisa que esse pus excepcional.
Vejam a coisa pelo lado bom: os socialistas já não se entendem entre eles.
Carlos César ajuda a cavar o buraco onde o Engenheiro da treta se enterrará.
Para bem de todos, mesmo daqueles que os apoiam!
Chercher le provincianisme...A meu ver, fonte de todos os nossos males. De Guterres, que defendia a regionalização com base em argumentos como " por que razão há-de Lisboa mandar na minha Beira?" até Fernando Ruas de quem há pouco li diatribe semelhante, há um infindável cortejo de humilhados e ofendidos que quereriam uma capital em cada aldeola.Isto é como o futebol, atinge até os inteligentes e os cultos. O berço o dá e a tumba o leva.
Mas isto é a República no seu melhor. Quando a coisa passar aos actos é que vai ser bom-bom chocolat !
Mani-Pulite:
Imagina agora Portugal «reduzido» à faixa peninsular mais a sua ajacência preferida, a Madeira do Alberto João (para não terem falta de divertimento)....
O GF está no seu direito de defender os palhaços que mais o fazem divertir.
Nós, metropolitanos, já estamos habituados a dar para todos estes peditórios.
Circo temos todos os dias cá, agora aturarmos também o das ilhas, irra que é demais para a nossa paciência.
Cps
S. Guimarães
para o anonimo das 12.58, Se fosse na monarquia era um vice-rei dos acores e vice-rei da Madeira, e como vice reis faziam tb o que estes fazem.
Ó 7.41 eu não tenho "mandato monárquico".
Sei lá o que fariam e o que não fariam os vice-reis ... o que eu sei é que Carlos César com estas "medidas" atraíu raios e coriscos para cima da Região.
Essa é que é essa.
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