O senhor conselheiro Pinto Monteiro fez aquela coisa tipicamente portuguesa que consiste em "passar a bola" para baixo. Responsável máximo pela PGR - por aquilo que ela é e por aquilo a que ela chegou nos últimos anos -, o senhor conselheiro entendeu perseguir disciplinarmente procuradores que, alegadamente, o teriam colocado em causa através de um despacho proferido nuns autos conhecidos. Na realidade, o despacho é uma desgraça mas é uma desgraça que se limita a evidenciar a desgraça maior (o atoleiro) em que caiu a PGR dirigida pelo "ofendido". Por tudo isto e por tudo o mais, é estranho que nenhum candidato presidencial não tivesse anunciado já o óbvio no meio de tanta bagatela. Que promoverá, junto do governo e com a legitimidade eleitoral fresca, a substituição do PGR. Aliás, foi a pergunta que ninguém fez a Cavaco - o senhor confia neste PGR e tenciona continuar a não mexer uma palha a seu respeito?
5 comentários:
o pgr é o ersatz do manequim Arrmani
sai com o dono
Pois! JG.
Mas também todas as vezes que se pergunta qualquer coisa de substancial ao PR, ele responde sempre com o capote enxuto :
- Ou a responsabilidade da questão é do âmbito da Assembleia da República ou o problema é da competência do Executivo. Pois.
Uma "bela ameixa" !
A imediata destituição do poltrão constitui imperativo patriótico do próximo PR, seja este quem for.
O respeitinho é muito bonito e o cargo é equiparado ao nobiliárquico título de Rainha de Inglaterra. Lesaram Sua Majestade.
Isto já não é Justiça: é um anedotário burlesco.
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