9.12.10

FREITAS: DE ANGOLA À CONTRA-COSTA

Uma Constituição, a angolana, que «não é antidemocrática, mas sim pouco frequente» (genial esta, do "pouco frequente", que deve ter dado azo a várias voltas na tumba brasileira do Prof. Marcello Caetano) e que «garante o respeito pelos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos», é como Freitas do Amaral, em Angola, vê a coisa. Um país onde há eleições se e quando aprouver ao Chefe de Estado é, realmente, pouco frequente. Em compensação, este Freitas do Amaral, longínquo do de 1979, começa a ser demasiado frequente.

11 comentários:

S.C. disse...

Uma vergonha! Mais um que não soube retirar-se a tempo de não fazer estas tristes figuras.

Alves Pimenta disse...

Há vários anos que sinto vergonha por ter apoiado esse gajo como candidato à Presidência da República.
É, sem dúvida, uma nódoa no meu passado. E o problema é que não vejo penitência possível, a não ser fingir que esqueci e pensar que os meus amigos também se esqueceram...

De nihilo nihil disse...

Ahahah...
Apesar das suas calcinadas articulações lombares o homem é um contorcionista de primeira água. Já vi chinesinhos de circo marrecos de tanta torcida com menos equilíbrio que este "menírico" senhor.

Anónimo disse...

A figura que fez quando da Federação de Futebol com o parecer que vendeu valeu-lhe o epíteto de Rosinha

Anónimo disse...

Mal por mal, antes a nossa constituição de 1933 que o Prof. Freitas considera anti-democrática

joshua disse...

Tem momentos de rara e frequentável eloquência.

Anónimo disse...

Esse homem tem sido um poltrão desde o primeiro minuto em que assumiu funções políticas, minto, desde muito antes. Começou por atraiçoar Marcello Caetano (seu mentor e protector e que muito o ajudou enquanto completava os seus estudos universitários), a seguir foi a vez de Sá Carneiro ser apunhalado pelas costas pelo seu colega de governo e supostamente amigo e segunda figura da AD... e depois continuou sucessivamente a vender-se ao partido do momento, independente da sua cor política desde que no poder, até aos dias de hoje! Este é o seu modo de vida. Convenhamos que é preciso muita curvatura da coluna vertebral. Esse indivíduo não tem ética, nem integridade, nem carácter, nem personalidade. Nem a mínima categoria como personagem política. Um nojo.

Também eu me hei-de arrepender até ao fim dos meus dias por ter acreditado no cínico palavreado desta horrível criatura e ter votado neste vira-casaca para a presidência da República.
Maria

Mani Pulite disse...

SE A CONSTITUIÇÃO ANGOLANA É POUCO FREQUENTE O PROF.FRETES É SEGURAMENTE POUCO FREQUENTÁVEL.

Anónimo disse...

Este, desde que perdeu com o bochechas e ficou, depois, com o "partido do táxi", deve ter batido com a mona numa parede qualquer... E a coisa tem tido recuperações ligeiras (de vez em quabdo parece que voltou a ter alguma lucidez), mas não tem cura. Até de braço dado com o bandalho dito cujo este tipo andou... Palavras para quê?

PC

Alexandre Carvalho da Silveira disse...

A constituição de Angola é apenas uma formalidade.
A Africa e os africanos teem usos e costumes, e uma organização social que regeram as suas vidas durante milenios até há 5 seculos atrás quando nós lá chegamos.
O ZEDU, não é um presidente da republica. Angola não é uma republica e muito menos popular. É um Sobado, e ele é o Soba.
José Eduardo dos Santos não sucedeu a Agostinho Neto por vontade dos sovieticos, mas por vontade das chefias tribais de Angola. Na hierarquia social tradicional de Angola, ele é um principe, e é o chefe por direito proprio.
Por isso as formalidades da democracia como nós a conhecemos, para os angolanos contam pouco.
Quem viveu em Africa entende isto perfeitamente.

Isabel disse...

Quem tem alunos africanos que, quando órfãos de pai se tornam incontroláveis porque a mãe, mulher que é, não tem autoridade sobre eles, também o compreende. Isto não significa que deixe de o lamentar.