No actual e previsível estado da arte - com a coisa entregue a arrivistas e a deslumbrados -, estas sugestões de Pacheco Pereira fazem todo o sentido no meio do vazio, tão exemplarmente representado na cabeça de Gabriela Canavilhas apenas a derradeira numa "linha" de ilustres nulidades que, desde 2000, têm invariavelmente vindo a tutelar uma mistificação. «A parte que é realmente de responsabilidade pública, a mais importante, a única que merece uma estrutura governamental própria, é o património, que pode ganhar mais recursos mesmo nesta fase em que não há dinheiro para nada. Sim, de facto, eu não penso que se deva subsidiar a criação, até porque muitas vezes, não é criação nenhuma mas um papaguear das modas do dia, defendidas por uma muito vocal elite, que naturalmente defende os seus interesses. A dispersão de actividades, por áreas onde se pode medir a sua utilidade e qualidade, permitiria uma utilização muito mais sadia e transparente dos escassos dinheiros existentes e afastar o estado de critérios de gosto. Assim o dinheiro seria certamente mais bem gasto do que aquele que alguém gastou a colocar uma piscina-banheira azul a tapar o Tejo numa das mais bonitas Praças do país.»
12 comentários:
o que acha acabar com o financiamento público da ópera no tnsc, por exemplo? por muito conveniente e táctico que possa ser, há que ter algum distanciamento crítico e não aderir a todo o tipo de bujarda só porque são contra a MC.
Percebe a diferença?
O "financiamento público da ópera no tnsc" e outras coisas equiparáveis, justificam um ministério?!
Outras extinções possíveis: o ministério da agricultura, o da economia...
... e podas violentas em muitos outros: educação, obras públicas, ambiente...
Renato
Porque em tempos discordei de uma afirmação que aqui foi feita, sem contudo dar uma explicação cabal, tomo a liberdade de enviar um "dito" que corre no "meio".
Sobre o fim do "Ministério da Cultura", parece-me que não se deveria incorrer no erro do caminho mais fácil, isto é, acabar com ele só porque os titulares têm sido maus. A exemplo da extinta JAE.
De: "Massiliota"
Data: 9 de Dezembro de 2010 18h34min41s WET
Para: "ARCHPORT"
Assunto: [Archport] Sem dinheiro para "mandar cantar um cego"
O impagável Secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, arisca-se a ficar com prémio dE pior governante da Cultura nesta 2ª República. Ele e o ditoso ministério a que pertence e onde fica muito bem.
Depois de machista, marialva, aficionado e calaceiro, só lhe faltava mesmo vestir a pele de biltre e pobre diabo.
O jornal Correio da Beira Serra descobriu essa faceta.
“O senhor Secretário de Estado da Cultura disse logo que não tinha dinheiro nem para mandar cantar um cego”
http://www.correiodabeiraserra.com/index.php?option=com_content&view=article&id=3721:o-senhor-secretario-de-estado-da-cultura-disse-logo-que-nao-tinha-dinheiro-nem-para-mandar-cantar-um-cego&catid=53&Itemid=110
Este "menestério" é o da subsidiarite do pessoal calaceiro que "acha" que é mais instruído e inteligente que os demais, e que tem um "dom" que os demais (grunhos e burros, de certeza) admiram...
Acabando os "fundos", deixa de fazer qualquer sentido.
A propósito de 2000, lembro o fantástico projecto, anterior a 2000, do "parque" do Vale do Cõa, a propósito de umas pedras rabiscadas que impediram a construção de uma barragem que punha em causa um eco-sistema muito mais pobre que a do Sabor, por exemplo. E que produziria electricidade em maior quantidade. Só me lembro do slogan idiota que dizia que os rabiscos não sabiam nadar... Mas isso são outros "500"... O projecto turístico-cultural do Vale do Côa é um "enorme sucesso". Sem dúvida.
O beiçolas guterres e o "menistro" da "coltura" dele criaram esta obra magnífica... Rentável... Espectáculo...
PC
O Ministerio da cultura não tem qq sentido de existencia, devendo ser convertida em secretria de estado, como ja foi, ou anexado a outro ministerio por explo do ensino superior.
Na Ajuda há Wcs de 40 mil contos, ora isto em euros dá...
Nem o Carrilho se safou na missão...
mas querem alguém mais calaceiro do que JPP? onde é que ele trabalhou na vida e em quê? o mais que fez além de escrever opiniões falaciosas foi ser deputado - e sempre mau - durante uns oito anos.
carrilho é de ouvir, agora jpp. se me pagassem para debitar intriga política nos jornais eu era bem mais produtivo do que ele, que nem o doutoramento acaba.
Talvez melhor "Mistério da Cultura"
Sr. Anónimo das 10:06: "onde é que ele trabalhou na vida e em quê?"
Antes de vir difamar o nome e a vida profissional de alguém, e de forma anónima (=cobarde), informe-se bem, JPP foi professor no ensino liceal/ ensino secundário por mérito próprio.
Da piscina com a forma de Portugal,resta dizer que é uma arte primária, sem qq reflexão. Não se lhe adapta o simples e descomplexado, pois encontra-se na Praça Comercio, mas o desprovida de conteudo para alem do directo.
Sr. Miguel Dias, eu também fui professor do ensino secundário por mérito próprio, há muitos anos, e entretanto nunca deixei de ter de trabalhar. Se largasse o meu anonimato duvido muito que me continuassem a dar emprego. E como não tenho nenhuma rede protectora que me permita sobreviver sem trabalhar, como no caso dessa casta a que pertencem os pachecos pereiras desta vida...
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