À socapa, envergonhado, numa reunião esconsa com "xerifes" do PS, Sócrates decretou que não há candidaturas simultâneas a deputado e a autarca. Duas amáveis candidatas nesta situação, Leonor Coutinho e Sónia Sanfona, protestaram a sua indignação em nome de uma "política de verdade" (parabéns, dra. Ferreira Leite, já a fazer escola no PS pós-Sócrates) e de não se alterarem as regras a meio do jogo. O sr. Miguel Coelho, o insubstituível cacique de Lisboa, fez o mesmo. Sócrates, ainda por cima (e aquelas senhoras já lho recordaram), permitiu Ana Gomes e Elisa Ferreira, dois desastres anunciados para Sintra e para o Porto, e o Parlamento Europeu. O estatuto de "animal feroz" começa a dissolver-se lentamente numa "barata tonta".
7 comentários:
Afinal o querido lider vai copiando MFL em quase tudo. Adiou os grandes investimentos públicos, preocupa-se agora com as PME e já não duplas candidaturas. Percebe-se bem porque é que o pequeno Vitorino quer que o PSD revele rapidamente o programa. MFL que se cuide! Gente sem vergonha copia-lhe o programa e apresenta-o como se fosse seu.
O famoso Paulo P. também vai à vida.Vereador da oposição sem pelouro na Câmara de Almada.Vai ficar sem pio...
o perigo proviente deste coelho da loja liberdade e justiça reside no facto de não ser minimamente inteligente, culto e sensato. um conhecido advogado abandonou a loja por não querer frequentar o gol conjuntamente com um "arruaceiro"
Sinais de desassossego no estábulo...afinal a manjedoura não tem o tamanho desejado...e prometido...
Ou o estatuto "escaravelho" rolling his pile of shit until 27 de Setembro, Dia da Libertação. E concordo com o Anónimo: em desespero de causa, vale tudo. Mesmo o plágio programático pelo cara-de-cu disso incumbido.
O sr já explicou que as europeias e as autárquicas não são a mesma coisa que as legislativas e as autárquicas... Perceberam?
Ana Gomes diz que a única razão que a leva a tomar esta atitude de concordância se deve à "especulação perfeitamente demagógica" que foi feita a propósito da sua candidatura e da candidatura de Elisa Ferreira, a qual perdeu, com a anuência de concorrer a deputada ao Parlamento Europeu, uma belíssima oportunidade de alcançar a vitória na câmara do Porto. Não se compreende, pois, que a deputada sobreponha, uma vez mais, a estratégia em vez das convicções. Por exemplo, Leonor Coutinho que, tal como Ana Gomes, protagoniza este tipo de aberração política, afirmou desde logo que não acredita que a decisão de proibir as duplas candidaturas melhore a democracia. Pelos vistos, Ana Gomes também não acredita, mas compreende. Compreende o quê, afinal?
Enviar um comentário