"O dr. Vital Moreira que ia ser eleito contra os "rostos do passado" que, como o dr. Durão Barroso, se deixaram seduzir pelos excessos do mercado e pelas aventuras do sr. Bush, transformou-se, de repente, por obra e graça do destino, no candidato oficial de um partido que apoia precisamente tudo aquilo contra o qual ele, na sua candidatura, garantiu que se ia candidatar. Esta saudável "diferença de posições", como diz o eng. Sócrates, não esconde o que verdadeiramente é: uma irresolúvel contradição que retira qualquer legitimidade política aos objectivos que o dr. Vital Moreira definiu para concorrer em nome do PS e do socialismo europeu. O "rosto do passado" que o socialismo europeu tinha como adversário é o mesmo que o PS do eng. Sócrates procura agora recuperar. "
4 comentários:
Mais uma pérola do "avó cantigas":
"A última coisa de que Portugal precisa é da perturbação adicional de uma «tentação presidencialista» vinda de Belém" in Público d'hoje.
Pois, o que Portugal precisa é da perturbação constante da turma socretina em relação ao país; o que Portugal precisa é dalguém que não ponha cobro nisto; o que Portugal precisa é da roubalheira e da corrupção que grassa nas formas mais escandalosas,etc.
O que Portugal precisa é de alguém que anima a malta!
É o que faz falta!
Votar em Vital é votar contra Portugal!
O Prof. Vital Moreira, independentemente da sua competência pedagógica, é um vaidosão e adora o estrelato: basta olhar para a sua foto no cartaz do PS para termos dúvidas se estamos em presença de um cantor pimba revivalista dos anos 70 ou de um candidato ao parlamento europeu. Aquela melena prateada, para além da camisa aberta em tons negros com que se apresentou no congresso do PS, faz lembrar uma daquelas caricaturas dos programas do Herman José dos bons tempos da sua criatividade. Levar esta criatura provinciana a sério, só se for pelo currículo. De resto, mesmo o seu percurso político deixa muito a desejar, feito mais ao sabor das conveniências políticas do que, propriamente de ideais e convicções.
Aceito que um ser humano mude de ideologia política ou outra, imediatamente após ter-lhe sido provado que está em erro.
Inaceitável que mude exclusivamente por interesse, seja de que natureza for.
Segundo a revista L'Histoire, começaram a aparecer em França, entre 1920 e 1925, os primeiros livros com relatos das atrocidades
que estavam a ser praticadas na extinta União Soviética.
O conhecimento, em França, do que se passa no planeta chega rapidamente a Portugal.
É estranho, e para mim inaceitável. que alguém que se tenha entusiamado com a ideologia dos sovietes, só ao fim de 50 ou 60 anos tenha verificado que estava no caminho errado. Muitos ainda persistem, embora se agarrem muito, para enganar, ao bandalo da democracia.
Quem durante dezenas de anos defendeu os princípios do comunismo, a que chamo a merda do socialismo, não é merecedor dos votos de quem for defensor da verticalidade, da honestidadede, da integridade de carácter.
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