«O esforço na modernidade é individual, restando-nos preservar a única coisa que nos pertence: a nossa vida, cuja elevação parece possível através da concretização de preocupações tão antigas como o despojamento do que é mundano, trivial, superficial e, por tudo isso, desgastante.»
Carla Hilário Quevedo
Carla Hilário Quevedo
1 comentário:
Já reparou naquele cartaz (risível) do aldeão Vital Moreira, «Nós, os Europeus»? Já reparou bem no ar vaporoso e janota daquele busto?
E aquela frase, que eu inofensivamente analisava como uma mera cretinice dos caboclos do PS, afinal é uma «frase de aluguer», roubada ao Alain Finkielkraut. Bem vistas as coisas, faz sentido, porque o que o Vital Moreira quer dizer realmente com aquilo é «Nós, os modernos», referindo-se a ele e à corte do primeiro-ministro. Não nos enganemos, porém, porque na cabecinha ovante do Vital Moreira aquela frase só tem uma leitura (a mais veraz): «Eu, o moderno».
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