António Costa, que costumava viajar em Lisboa dentro de um carro de alta cilindrada seguido por outro com polícias do "corpo de segurança" da PSP, andou esta manhã de bicicleta enquanto candidato à CML. Veio, como é habitual em campanhas destas, defender a excelência da bicicleta, do andar a pé e outras baboseiras afins - com a costumada "ciclovia" entre Belém e a Expo, como se os interesses que rondam a sua candidatura o deixassem fazer o que quer que fosse em benefício da qualidade de vida das zonas ribeirinhas do Tejo - contra a utilização do automóvel. Esta gente devia perceber, de uma vez para sempre, que quem compra um carro, compra-o para se servir dele e não apenas para o levar até pastagens verdejantes na periferia. Nem espere o dr. Costa que o munícipe lisboeta, tantas vezes forçado a deixar o seu carro à porta para que os que moram na margem sul e nas "linhas" tragam o seu para dentro da cidade, se comova com a sua exibição demagógica. Eu, aliás, cada vez que sou forçado a retardar a marcha por causa de um obcecado saudável montado numa bicicleta como casca num caracol, só me apetece mandá-lo comprar um carro ou à merda.
16 comentários:
Bicicleta, o meio de transporte ideal para a cidade das 7 (sete) colinas.
Etiquetas: os outros que andem de bicicleta, eu só ando de carro, eléctricos para Amesterdão (cidade plana) bicicletas para Lisboa (cidade com colinas).
é burro. ele que experimente subir de bicicleta ou mesmo a pé a barata salgueiro, ou qualquer um dos acesso do marqueês ao rato, como eu tive de fazer no dia da greve que muda de opinião no mesmo dia. santa demagogia!
Como será possível que um monhé destes, demagogo de 1ª, que nunca fez nada na vida a não ser VIVER DA POLÍTICA consiga convencer alguém?
Agora já não anda de burro, fazendo corridas com Ferraris como fez há uns anos atrás....
Será que já ninguém se lembra do buraco financeiro da Expo 98 que foi deixado por este monhé incompetente e abafado pelo Joãozinho Biscoito???
PORRA, abram os olhos....
Votem em branco e mandem esses politiqueiros de m.... à p.... que os pariu....
Boa tarde. Eu sou daqueles que andam de bicicleta e, se por acaso, alguma vez lhe retardei a marcha peço desculpa pelo facto. Acontece que quem normalmente incomoda o trânsito não são os ciclistas que, na sua maioria, circulam encostados ao passeio dada a ausência de ciclovias. O pior - quer para automobilistas (que, por vezes, também sou) quer para ciclistas - são os que estacionam em segunda fila ou dos dois lados de uma via de sentido único, o que é proibido. Nesse caso quem circula de bicicleta é obrigado a "incomodar" quem vai de automóvel. Para mim é simples: quem não mora em Lisboa e quer trazer carro para cidade, coloque-o nos Parques que existem e estão às moscas em muitos locais. A guerra não é entre ciclistas e automobilistas. Quanto ao comissário Costa só espero (infelizmente parece que não vou ter sorte) que seja um novo Carrilho.
Atentamente
Caro João Gonçalves. Admiro sinceramente os seus posts e sou um apoiante daquilo que parecem ser as suas opções políticas. No entanto parece-me que, para criticar a demagogia e a "lata" do comissário Costa que, pelo que diz no seu texto, só anda de bicicleta agora que está em campanha, tal como fazia o João Soares naqueles estúpidos dias de "Lisboa sem carros", não deve (na minha opinião) colocar no mesmo saco aqueles que morando e trabalhando em Lisboa entendem (apesar das subidas) ser a bicicleta um bom meio de transporte. O que é mau é considerarmos que um meio de transporte deverá excluir os outros. Há lugar para todos e, já agora, deixo o meu modo de ver as coisas: Quando vou de carro facilito a vida a quem anda a pé, de moto ou de bicicleta, quando circulo de bicicleta facilito a vida a quem vai de automóvel, a pé ou de moto. É mais simples para todos. Só odeio (é mesmo o termo) os espertos que estacionam nos passeios, em 2ª fila para irem beber um cafezinho ou nas passadeiras. Além disso parece que os 4 piscas ligados, sinal de emergência (não será), passaram a poder ser um justificativo quase legal para todas essas infracções. Pelo menos a Polícia costuma fechar os olhos. E as cargas e descargas nas horas de ponta? Em Lisboa, tal como em Bombaim, Dakar, Rabat ou outras cidades do 3º mundo é possivel fazer coisas impossiveis em Paris, Nova York ou Londres.
Nesse aspecto, desde o 25 de Abril, só um Presidente da Câmara teve tomates para regular o trânsito nos bairros históricos de ruelas apertadas: Chama-se Pedro Santana Lopes.
Gostava é que ele tivesse coragem de arranjar espaço para os ciclistas e peões!
Por exemplo,decidindo que todo o automóvel que queira entrar em Lisboa com menos de 3 pessoas paga portagem.
Em vez disso o que se fez foi ganhar mais dinheiro com os carros, com eles já dentro da cidade.Parqeamentos,EMEL...
O “Costa faz tudo” ou “Costa anda de burro”, no seu curto mas mediático passeio de “burra”, esqueceu-se de um insignificante pormenor, a saber;
Esteve a andar de bicicleta num território que não lhe pertence e não vai administrar.
É que numa faixa de alguns 100 metros até ao Tejo, quem manda é a APL, uma espécie de Estado dentro do Estado, soberana sobre os territórios ribeirinhos de várias autarquias, para cujo Conselho de Administração não se faz campanha e ninguém vota, bastando a providencial nomeação de um correligionário amigo.
Ora, a APL demole, aterra e constrói quando e como quer, sem dar cavaco aos infelizes municípios que com ela confrontam, nem tendo que respeitar qualquer PDM.
Em Lisboa, veja-se a aberração que se encontra a ser edificada no Cais do Sodré, o Hotel no Bom Sucesso e os aterros que afunilaram o Tejo e cuja pressão de caudal fez desaparecer as areias do Bugio e está a devastar as praias e dunas de São João da Caparica.
Aliás a loucura estratégica da APL é um exemplo da incompetência, novo-riquismo e creio “encher de bolsos”;
Hoje os aterros de contentores são em Xabregas, amanhã em Alcântara, depois em Stª Apolónia, os terminais de cruzeiros com as maravilhosas gares de Alcântara, também parece que já ali não estão bem.
A APL nos princípios de “90” demoliu, sem qualquer justificação, um enorme parque de típicos armazéns na Doca da Rocha Conde de Óbidos, que em qualquer porto estrangeiro seria preservado e estaria cheio de vida e utilização.
Bem, e é melhor nem se falar na gestão das docas de recreio, com regras de verdadeiro “saque” aos utentes/clientes.
Assim, Costa, tira a “burra” da chuva quanto a uma “burrovia” de Belém à Expô , porque ai não mandas tu!
Mas descansa Costa, os teus concorrentes nem de triciclo andaram este fim-de-semana, é que para além de “equilíbrio de malabarista”, também lhes falta “ideias brilhantes” !
R.A.I.
Se o Kamarada Costa desafiar o Tejo a nado com um pedregulho atado ao pescoço, juro que lhe dou o meu voto.
A mim, que também ando de bicicleta (e às vezes a pé em ruas onde não há passeios e também tenho que incomodar o trânsito automóvel), também me dá vontade de mandar os automobilistas à merda quando me apitam, me mandam a mim à merda ou me mandam comprar um carro por, coitados deles, me verem a andar mais devagar (na cidade de Lisboa até é frequente conseguir-se andar mais depressa de bicicleta que de carro).
Não gosta de andar de bicileta João? É consigo. Os outros comentadores acham a cidade de Lisboa demasiado inclinada para andarem de bicicleta? Então não andem, parece-me que isso não é problema. Também estou convencido que os mesmos não andariam de bicicleta nem que a cidade fosse mais plana que Amesterdão, por isso nada de baboseiras.
Uma coisa é apontar o cinismo do AC por promover a bicicleta que nunca usaria se não fosse candidato. Outra coisa é querer culpar os ciclistas. Olhe, digo-lhe uma coisa: se houvesse mais ciclistas certamente que não se queixaria tanto do trânsito. E se continuar a não gostar de quem prefere andar de bicileta tem boa solução: vá para o mesmo sítio para onde os quer mandar.
Em relação a posts aqui apresentados, lamento que os "anonimos" sejam os mais "crus" roçando mesmo a ofença. Não entendo quem tem coragem de escrever mas não tem coragem de assinar... enfim. Em relação ao Post propriamente dito apenas um desbafo: ainda bem que não foi necessário fechar a cidade para o Candidato (Ex ministro) dar umas pedaladas. Já o mesmo não se pode dizer do Sr. Pinto de Sousa no seu jogging matinal em pleno Kremlin.
(Não me batam, que estou morto!)
Existe algo a que se chama intermodalidade de transportes...
Exemplo: ir de metro até ao Rato e descer a Barata Salgueiro.
Não resolve todos os problemas? Não. Melhora a qualidade do ar e da vida dos lisboetas? Sem dúvida?
Queres mandar alguém à merda por estares com pressa? Experimenta não sair sempre 5 minutos atrasado de casa.
Eu com uma bicicleta de DH com 20.5 Kg sou, vezes demais, obrigado a abrandar a minha marcha devido aos ani... senhores que estão na bicha para qq coisa (f-d-s, semáforos, acidentes, taxistas, etc...), um dia destes agarro na minha "casca caracol" com 200mm de curso e passo por cima duma qq carcaça de 4 rodas dum destes senhores que mandam os ciclistas à m3rd@. E além do mais as 7 colinas são um mito, hoje em dia até as pasteleiras já trazem mudanças.
este joão gonçalves é um pulha de merda. porco e sem respeito pelos outros. devias calar esse buraco q tens na cara. um dia destes admira-te de teres q ir a pé pó caralho
caro porco, vê-se bem a merda de que é feito, admite racismos, más educações mas a mínima opinião contrária não. nao pense que a liberdade e a democracia dão para tudo, o tempo do lixo de que é feito está a acabar, vá preparando o buraco para se enfiar
Bom, transcrevo o que escrevera no Fliscorno por versar este tema.
Pessoalmente, acho de louvar que a bicicleta esteja a ser colocada com alternativa ao transporte pessoal, assunto que está a entrar na actualidade política da Câmara Municipal de Lisboa. Sendo certo que há uma área considerável em que não é praticável o uso regular da bicicleta, o facto é que também há uma vasta área em que isso é possível. Não conheço o percurso Telheiras/Marquês; tendo-o proposto, espero que o Sá Fernandes o conheça!
Conheço o argumento geralmente usado por quem acha que a bicicleta não é uma alternativa de transporte pessoal em Lisboa: as colinas. Mas suspeito que esses mesmos são os que pegam no carro para ir ao café da esquina... Entre nós não há a cultura de usar a bicicleta sem ser para desporto - aliás até é visto como algo pindérico - mas essa é uma atitude a mudar. No presente não há condições para usar a bicicleta na cidade e com segurança como meio de transporte. Mas há uma larga parte da cidade, plana ou com baixo declive, em que a existência de ciclovias seria uma mais valia.
Actualmente em Lisboa é possível ir de carro de qualquer ponto para outro local. Não vejo porque assim há-de ser. Creio que paralelamente a uma rede de eixos principais, devia existir um conjunto de ruas em que o transporte automóvel particular fosse interditado, ficando reservado aos transportes públicos, cargas e descargas e à bicicleta. Mas, note-se, aumentando em simultâneo a quantidade e qualidade desses transportes públicos, criando uma verdadeira rede interligada, coisa que neste momento não existe.
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