É extraordinário observar a "reacção" do ainda porta-voz do PSD para as "questões internacionais" sobre Angola. E é ainda mais extraordinário reparar nas "dificuldades" do governo e do PS em defender Mário Soares contra os papagaios da cleptocracia de Eduardo dos Santos. Soares não é exactamente santo, mas nunca, enquanto presidente, manifestou qualquer tipo de temor reverencial por aquela ditadura "democrática". O pragmatismo cortesão e interesseiro que rege as bizarras relações com Angola é uma "história" para sempre mal contada. Martins da Cruz foi um medíocre ministro dos negócios estrangeiros que saiu pela porta traseira do governo de Barroso. Tem-se, porém, em grande conta, como é típico nestas criaturas embotadas. A varrer depois da pseudo-arrumação de 31 de Maio.