Costa dá uma entrevista ao
DN como candidato a Lisboa. É a chamada conversa de chacha, como a dos outros candidatos, certamente. Ficou-me apenas uma expressão que resume o resto: "o Simplis". Costa, a maravilhosa cabeça de onde brotou, entre outras, a ideia do "cartão único" e o "Simplex" da dra. Leitão Marques, transpôs para a sua candidatura um "Simplex" dos pequeninos, o "Simplis" através do qual Costa quer implantar as suas "medidas de simplificação". Como?
"Primeiro, vamos fazer o "Simplis", que é um "simplex" para a cidade de Lisboa. Em segundo, aproveitar o quadro legislativo aprovado esta semana pelo Governo em matéria de ordenamento do território e de licenciamento, que ajudam à simplificação. Em terceiro, introduzir mecanismos de prevenção da corrupção, quer com códigos de conduta muito exigentes, quer com uma comissão de prevenção da corrupção que tenha independência funcional relativa à maioria da câmara. E que identifique as áreas mais críticas da câmara e adopte códigos de boas práticas", diz ele. Pois. A lista de Costa, aliás, tresanda a "ética" e a "boas práticas". Basta a Costa começar por "simplificar"
o seu "número dois" que já presta um bom serviço camarário.