22.11.11

QUEM BEBE PELO GARGALO COMPRA A GARRAFA

«Jung escreveu que aquilo que não é querido nem desejado não precisa de ser interdito. Bom, mas saberemos nós aquilo que queremos e desejamos? A noção de «inconsciente» não passa precisamente pela ideia de que não sabemos? Proibir aquilo que desconhecemos pode ser excesso de zelo, mas não é totalmente absurdo. Por outro lado, um interdito provoca necessariamente um desejo daquilo que foi interditado. Será esse desejo «genuíno»? Mas quem é que decide quais são os desejos genuínos e quais os fictícios? Nos tempos da Lei Seca é que havia aquela grande frase: Antes a lei seca do que não haver álcool.»

Pedro Mexia

2 comentários:

joshua disse...

Antes a austeridade do que não haver dinheiro.

Anónimo disse...

Antes o dinheiro na minha carteira do que no bolso dos neo-comunistas e estatistas do actual governo!