24.9.11

O IMPERFEITO DO PRESENTE

A visita aos Açores não vai ficar seguramente para a história como um dos melhores momentos do segundo mandato de Cavaco Silva. Poderia, aliás, ser uma frase de um livro que provavelmente não escreverei - na versão de Wittgenstein corresponderia mais ou menos a "tudo o que não escrevi" - e que usurparia o título a Alain Finkielkraut, o imperfeito do presente. Outras frases desse não livro irão, com toda a probabilidade da incerteza, continuar a aparecer.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pensemos também no Pretérito Mais-que-Perfeito aplicado 'a nós', estultos portugueses:
1- Portugal saíra da confusão revolucionária em 1976 e achara que tudo estava resolvido.
2- Portugal perdera as Colónias mas ganhara o úbere europeu em 1986.
3- Portugal cavaquista considerara inútil manter e modernizar indústrias e meios de tornar o País independente do exterior.
4- Portugal, com Guterres, fechara os olhos à corrupção, criando tachos à parva e inflacionando brutalmente o número de dependentes de esmolas estatais (sem que tal tenha alguam vez sido exigido...).
5- Portugal, com sócrates, atingira o mais delirante estado de despesismo e de corrida para o abismo das dívidas - tudo em prol da boa disposição do líder, que não gostava de más notícias.

Ass.: Besta Imunda