21.6.11

"MAIS UM DIA DE NOITE"


Pacheco, Luiz, às 19.30 na sala 3 do São Jorge. «E houve suicídios, amores desatinados, gente perdida para sempre, muitos e muitos poemas, livrinhos de estreia. Tudo e um tanto desorganizado e traquinas. E gargalhado, inócuo; haveria ali, no ambiente, uma poesia comunicante, o Herberto que me perdoe roubar-lhe o ápodo. E seria o que nos atraía, então.»

2 comentários:

the revolution of not-yet disse...

poesias incomunicantes

inócuo mas com montes de fiados

e ó pá despega-me ai 100$

e ás bezes só un sã antónio

ou uma rainha mais que santa

curiosamente nunca lhe davam 5$00

isto até gajos que ganhavam 5 camilo's ou umpouco mais 600$00

na Sapec ou na Secil

dava status dar uma nota a fundo perdido ao Pacheco

era ser contra a ditadura

há pedintes e há pessoas que ficam a dever

aos pedintes chama-se madraço

aos outros ó Pacheco quando é que me pagas...

a 500$ a carregar sacas de cimento
é de bom tom ter senso de humor

zé sequeira disse...

Daí vem a célebre rábula do Pacheco.
Ao apresentar-nos dizia:
"É pá este é o fulano, meu "cinquentamigo".
Mesmo dando-lhe alguma coisa ainda lhe ficámos a dever muito.
Ao contrário de muitos de nós o Pacheco foi dos que se libertou da lei da morte.
Vai um de tinto, à tua, companheiro.