Filipe Nunes Vicente escreve, insuspeito (sim, porque eu sou suspeito de "ressabiamentos" vários): «A pouco mais de um mês das eleições, reconheça-se: Passos Coelho tem transmitido uma imagem de boa educação e politesse. É pouco? Não, porque no plano das maneiras (e é dele que falo) e numa situação como a actual, a forma (recordam-se?) é tudo. Já no plano das atribuições, esta imagem (que provavelmente corresponde ao perfil de PPC) vai render: confia-se mais na tranquilidade do que na agressividade.» Logo a seguir, aparece um fanático preboste das hostes socráticas que replica em comentário: «Dizer que não negoceia com Sócrates, porque este é bandido, mentiroso ou pouco fiável; pôr Relvas a falar dos parentes de Sócrates e da vergonha que estes deviam ter por ser quem são; Catroga a dizer inanidades anti-democráticas sobre a necessidade de criminalizar políticos - acha que isto é boa educação e politesse?» O Filipe devia analisar este caso clínico. Um tipo que, pelo menos em seis anos, não consegue distinguir um agressivo atípico de um "normal" típico que se vê de repente confrontado com a personificação política do primeiro caso, não manifesta uma insondável estupidez pelos vistos premiada (e premiável) com o cargo de deputado?
6 comentários:
Uma perfeita besta, esse premiado com a deputice socretina, que se tem distinguido por levantar e sentar o cu na cadeira.
Nem podia ser de outra forma, porque dentro daquela cachimónia só há trampa, como é próprio de quem habita a estrumeira.
Fiquei deliciada com as declarações de Catroga. Deve ou não deve ser denunciado e castigado exemplarmente o tirano? Claro que deve!
Se a forma é tudo, então o Passos Coelho e o Relvas são duas loiras voluptuosas.
Quando elas abrem a boca, ficamos estarrecidos pelo vazio abismal, pela ausência absoluta de saber, de honestidade, de valores humanos, cívicos, ou patrióticos.
Tal como Sócrates e apaniguados, Passos e Relvas, são o pior de Portugal.
São a alternativa do "arco do poder", da cleptocracia reinante, para que tudo possa continuar na mesma.
Só se pode continuar na mesma quando não se despede o tirano. Tudo o resto são floreados de retórica balofa.Não há dúvida que a central de propaganda não dorme.
É bem verdade que a ignorância é cega, e nunca tem dúvidas.
Ignorante será a sua tia, parafraseando alguém que certamente lhe é querido.Cego é quem fala de Passos como se falasse de Sócrates:
Veja-se o segundo parágrafo da inspirada prosa anónima das 8:33. Está lá o retrato quase completo, não do visado, mas do objectivamente defendido.A mim apenas interessa acabar com esta podre e hipócrita tirania disfarçada. Dos senhores que se seguirem trataremos depois.
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