16.10.10

A VIÚVA QUE SABE ALGUMA COISA DE EMOÇÃO

12 comentários:

Anónimo disse...

Muito malévolo, dr Gonçalves, muito malévolo ...

Ana Cristina Leonardo disse...

Comentário lateral: reparou que na primeira pergunta da enrevista aparece escrito, e ainda por cima a bold, "voltar-mos"?!!!!

fado alexandrino. disse...

Gosto desta mulher, trabalhou muito em termos platónicos mas conseguiu encostando-se à videira hoje ter o fruto, uma plantação plantada muito a propósito na casa dos Bicos.
Vai ser um sucesso como o Deco foi na selecção lusa.

Anónimo disse...

Tem graça que também eu reparei no tal «voltar-mos».
Todas as coisas vão de vento em pôpa !

Lura do Grilo disse...

Separou-se do homem mas mantêm-se bem engatada à suas posses. Um prodígio das conveniências e das emoções!

Anónimo disse...

Ordinarão, rasca!

Anónimo disse...

Gostei do "voltar-mos". Indica o arcaboiço destes jornaleiros, graças a cuja ignorância e burrice isto está onde está...

PC

Aires Vilela disse...

Há dias viajei no autocarro com a Isabel da Nóbrega, Rua São Bento e Avenida Dom Carlos I abaixo.
É uma Senhora, que nada tem a ver com a gaja da entrevista. E está-se nas tintas para o facto de o nobelizado energúmeno lhe ter tirado o nome das dedicatórias.

Anónimo disse...

Se fosse comigo, eu é que mandava apagar as dedicatórias.

Fernanda Valente disse...

A nossa vida é vivida por ciclos onde estão incluídas as relações amorosas que quando acabam transformam-se em grandes amizades (ou não, dependendo do carácter e personalidade de cada um).
Saramago terá agido por força da emoção, por influência de um estado de paixão muito pouco admissível a alguém com o porte literário que lhe é atribuído.
Recordo-me de ter assistido a uma entrevista, salvo erro na SicN, em que Pilar del Rio vociferou todo o tipo de impropérios, maltratando os portugueses, desqualificando-os, reduzindo-os a lixo humano. Vem a senhora agora pedir a nacionalidade portuguesa por alma de quem? Só espero é que os organismos oficiais portugueses não lhe a concedam, porque se isso acontecer estarão a promover estratégias oportunísticas inconfessáveis, por parte de alguém que pretende prosseguir, postumamente, com as suas invectivas em desabono da "alma lusitana". Teve razão Cavaco Silva ao não ter participado nas exéquias de Saramago...

Isabel disse...

Esta história de o amor não escolher idades dá sempre que pensar, uma vez que, com raras excepções, a "múmia" que desencadeia a paixão costuma ser
rica, famosa, ou demonstrar potencial para se vir a torná-lo. Este comentário vem duma inveterada romântica a quem a idade vem ensinando "umas coisinhas" como, por exemplo, que é comum adolescentes apaixonarem-se por pessoas mais velhas (a psicanálise explica o fenómeno). Contudo, quando começa o doloroso processo de envelhecimento, com as suas numerosas mortes antecipando a definitiva, a tendência costuma ser inversa, ou seja, já não se busca um "pai" ou uma "mãe" fantasmáticos, mas sim alguém que confira ao envelhecido a noção de que, afinal, ainda conserva a juventude.No caso em apreciação, nenhum dos possuídos pelo fogo do amor eterno era viçoso, logo, correndo o perigo de ser injusta, parece-me que apenas um deles estaria a ser sincero. Claro que seres excepcionais fogem ao cinismo destas conjecturas, contudo não me parece que tal seja aplicável a este caso.

LUIS BARATA disse...

E, no Céu ou noutro sítio, ri-se um senhor chamado João Gaspar Simões...