19.2.10

OS FRACASSADOS QUE NOS FRACASSAM

Notável texto da Helena Matos acerca dos "heróis" que davam aos pezinhos sentados nos muros da cidade universitária nos idos de 60. Esses nostálgicos não se sabe bem de quê e que se tornaram, uns evanescentes, outros lubrificadores do "socratismo", esse poço sem fundo onde a esquerda "moderna" doméstica se afunda suavemente. E, bem pior do que isso (não se perdia nada), nos afunda. «“Falhámos a vida, menino” – é uma das frases finais de “Os Maias”. Mas no caso da geração de 60 não só não parece que esteja interessada em fazer balanços do seu legado – à excepção daquelas evocações que os transformam em heróis – como, por ironia, eles, que em jovens foram tão eficazes a combater o poder, revelam-se agora, à beira de se tornarem velhos, dispostos a quase tudo quando alguém os confronta com aquilo em que se tornaram. E note-se que eles não se tornaram poder que isso já o eram. O que Sócrates fez deles foi transformá-los na Situação.»

2 comentários:

radical livre disse...

dos comunas depois de 74:
o expulso Luís Ferreira teve um enfarte
o Abílio Mendes suicidou-se

dos xuxas
sampaio foi presidente,
para infelicidade nossa
os comandantes de bandeira, os dirigentes da MP, os seminaristas, os fdilhos de padre e quejandoa andam aí na maior

era Amigo dos primeiros dois.
tive a pouca sorte de encontrar sampaio nos tribunais

Anónimo disse...

Mais falhados do que estes, só tu. Continuas a ser um borra-botas que vive do funcionalismo público e se promove pela mentira.