4.10.07

UM PAÍS

O "plano tecnológico" não inclui remover obstáculos designadamente numa escola secundária do Cacém em que um professor paraplégico não pode dar aulas porque a escola não tem condições para que ele possa circular? País de merda.

16 comentários:

Maria Lua disse...

Sim, de merda mesmo!

Aladdin Sane disse...

Enalteça-se a aluna que realizou este pequeno filme, que foi o modo de a SIC encontrou de resolver as costumeiras e irritantes recusas em deixar filmar a escola. (Aliás, nos comentários do link que acima deixo, a estudante queixa-se de tal ter sido feito sem a sua permissão)

Não poderiam os mentores do choque tecnológico criar uma rampa de acesso virtual? É por episódios como este que o nosso país continua a não estar na linha da frente no Desenvolvimento Humano. Descuram-se as necessidades de grupos de cidadão, em nome de um economicismo que afinal nos empobrece.

Anónimo disse...

Até para isso tem que ser o governo! É tudo central. Até para remover um obstáculo é preciso chamar o governo. Tantos funcionários públicos e lá tem de ser o governo.

VANGUARDISTA disse...

Direi mesmo que a merda, coitada, não tem culpa do País que somos, nem dos que nos (des)governam!
Podia ela ter tido pior sorte?

Anónimo disse...

Esta porcaria quando implodir, vai ser um caso muito sério.

Anónimo disse...

Em conformidade com a conclusão (resposta) à interrogação feita, com base no JÁ CÉLEBRE "plano técnológico", cujo autor é um excelente contador de anedotas e um exímio pregoeiro de promessas, está o que recentemente aconteceu de mais importante no país.

A uma pergunta de um jornalista ao Pinho, este indispensável respondeu com um estrondoso silêncio ; a outra questão posta ao primeiro ministro, sobre a corrupção, lembrada pelo Cravinho, respondeu o "responsável" com uma ensurdecedora mudez.

Com discursos e opiniões, tão silenciosas, é como eu gosto de os ouvir e ... até estou inteiramente de acordo com eles.

De facto, é um país de tramposos a nadar em caca.

! Bem nos podiam "poupar" ao fedor que deixam !

VANGUARDISTA disse...

Lá vamos cantando e rindo
Levados levados sim
Pela voz do som tremendo
Das tubas clamor sem fim

Lá vamos que o sonho é lindo
Torres e torres erguendo
Clarões, clareiras abrindo
Alva de luz imortal
Que roxas névoas despedaçam
Doiram os céus de Portugal

Querer querer e lá vamos
Tronco em flor estende os ramos
À mocidade que passa

Cale-se a voz que turbada
já de si mesmo, se espanta.
Cesse dos ventos, a infâmia
ante a clara madrugada,
em nossas almas nascida.

E por ti, ó Lusitânia,
corpo de Amor, Terra Santa.
Pátria, serás celebrada
e por nós, serás erguida.
Erguida ao alto da Vida.

Lá vamos, cantando e rindo ..."

Adjectivos disse...

Se existem esses obstáculos, a culpa é da incompetência dos órgãos dirigentes da escola em questão e não do governo nem de nenhum plano tecnológico.

Anónimo disse...

E o pior (o mais cobarde) é que nenhum responsável da escola nem do Ministério da tutela deram a cara para explicar o que quer que fosse à equipa de reportagem de um dos canais da TV que os quis ouvir.
Miserável gente arrogante e incompetente que não gosta de prestar contas a quem os elege.

Anónimo disse...

E o pior (o mais cobarde) é que nenhum porta-voz da escola ou do Ministério da tutela quis revelar o que quer que fosse sobre o assunto ao canal da TV que difundiu as imagens alegadamente captadas pelos alunos.
Gente incompetente e arrogante que não gosta de prestar contas a quem têm o dever de prestar. Neste caso aos pais dos alunos da escola e aos cidadãos deste país transformado em gigantesca cloaca.

Anónimo disse...

Não é exactamente o «país de merda».
É mais o resultado de uma AR* de trampa. A fazer leis para o boneco.
Quanto à fiscalização da sua aplicação, melhor ainda.
'Há-dem' alembrar-se do que se passou em S. Bento com Santana (PM): uma visita de atletas para-olímpicos (incapacitados), foi confrontada com a mesma situação.
Referida pelo então PM como de resolução imediata e até ao regresso da delegação ao reino. Se é que foi...
Tambem aqui temos a melhor legis do mundo.
Depois, e apesar de ser hábito o DR onde saem tão boas soluções para os problemas da Pátria passar por grande número de ministérios/direcções e repartições, parece dominar ali um geral «analfabetismo». Na realidade, ninguem lê. Tão longe já do antigo regime, tão próximos ainda, conforme percepção de Hermano Saraiva (memórias) sobre as capacidades de leitura dos portugueses na décade de 60.
Como quem diz, está escrito, está na lei... está feito.
De tão perfeitas, ficam todos cansados e exaustos.
Nada a fazer?
*Pode ser que melhore brevemente. Dizem-me que com a participação de uma arquitecta (da AR?), de nome qq coisa Veiga Simão, a sede desta espécie de democracia, irá em breve ser dotada de dois plasmas de 5X8 metros cada!
'Há-dem' assim enxergar-se melhor, se Deus quizer.

CAP CRÉUS disse...

Somos uns tristes é o que é!
Não há respeito, por nada e as prioridades estão todas trocadas!

Cecília disse...

A culpa é inteiramente do Conselho Executivo. Na minha escola há mais de 10 anos que foram abolidas todas as barreiras que dificultassem a passagem de uma cadeira. Há rampas nas entradas dos pavilhões e em todos os desníveis dos pátios.

fado alexandrino. disse...

Segunda ouço dizer a nova estação de Metro do Terreiro do Paço não tem acessos para deficientes.

Anónimo disse...

E que dizer da estação ferroviária de Ermesinde, na qual se gastaram, ainda há poucos anos milhões de euros num edifício de arquitectura mais do que discutível sem se contemplarem acessibilidades às plataformas de embarque/ desembarque minimamente funcionais para idosos, grávidas e deficientes motores.
Isto porque os ascensores, muitas vezes inactivos por avaria, são manifestamente insuficeientes e ainda por cima com cheiros nauseabundos, porque instalados sobre locais por onde passam, presumivelmente, canos de esgoto.
Uma vergonha!

Unknown disse...

Não faz muito o seu género zelar pelos "deficientizinhos! De qualquer modo, o caso é produto única e exclusivamente da genuína e terrivelmente portuguesa ausência de competência gestora nas nossas escolas. Acredite, eu trabalho na escola em causa.