18.10.07

A COISA

A forma - portuguesa - como são enunciadas as dúvidas que alguns parceiros colocam ao texto do "tratado reformador" torna, aos olhos da desinteressada opinião pública, esses parceiros numa espécie de ovelhas ronhosas que estragam o ambiente "caseirinho" criado por Sócrates e pelo dr. Barroso por causa do nome da coisa: Lisboa. A coisa é que eles não explicam porque, se a explicassem com verdade, ficava-se a saber aquilo que não interessa que se saiba, isto é, que, objectivamente, países como Portugal ficam a perder se a coisa avançar tal como está. Desde que a coisa fique na fotografia ao lado de Sócrates é quanto basta.

Adenda: O propagandista Esteves continua na RTP a "vender" o seu peixe bruxelense como se estivesse numa aula do falecido propedêutico televisivo dos anos setenta. O contraditório, a seiva da Europa, não entra na cabeça dura e feita do sr. Esteves.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não é a primeira vez que me apetece deixar aqui o meu rasto, mas o Esteves merece disto e ainda mais. É um ícone pop, mas da ordem dos detergentes baratos. Oficioso, língua de pau, sim senhor, na mouche, João Gonçalves, que é como quem diz na mosca do Esteves Martins que fala com a voz do dono, como o pato que está ao colo de um tipo que lhe faz a voz. Como se chama o boneco: Donaltim?

Anónimo disse...

frd

Conheço o tipo com o pato ao colo desde criança ( o Zé não teve sempre o pato ao colo!O português é dificil)e sempre falou a várias vozes.

Mas voltando ao que interessa, o João acerta a 100% quando diz que o Sócrates e o Barroso são iguais.Interessa-lhes terem os seus nomes ligados ao Pacto de Lisboa.Não lhes interessa a justiça do que subscrevem.

E vendo bem as coisas Socrates/Barroso são iguais em muitas coisas!