10.6.07

10 DE JUNHO - 6


Aqui está o coro* do então Liceu D. Pedro V, em plena actuação não sei onde, dirigido pelo prof. João Chafes, pai do famoso Rui Chafes, no ano lectivo 1976-1977, justamente quando Jorge de Sena proferiu o famoso "discurso da Guarda", coligido em "Trinta Anos de Camões", Volume II, das Edições 70. Os meus "autores", nessa época, entre outros, eram António José Saraiva, o dito Sena e Joel Serrão, o do "Dicionário de História de Portugal", cujos livros fui descobrir a €2 na Feira do Livro. Nada disto já se "fabrica" no Portugal de 2007 do senhor engenheiro e da sra. D. Maria de Lurdes. Até Mário Soares, na senectude, lhe deu para citar e gostar dos "Gatos Fedorentos". Deve ser por causa das gajas nuas.

*imediatamente atrás de uma moça com a mão na testa, estava eu, alguém que manifestamente não existe hoje

6 comentários:

Anónimo disse...

Menino do Coro?

Nem nunca se envolveu numa das habituais cenas de pancadaria entre Estudantes do CDS/PSD e o
Pessoal do PC que subia das antigas instalações do Metropolitano?

Claro que não, se foi pra Catolica...

Anónimo disse...

Não sabia que o meu companheiro de armas foi menino do coro do D.Pedro V, mas antes do coro que do coiro.
Vejo que o anónimo das 7:04 PM tem boa memória daqueles tempos, mas permita-me que lhe precise que o que lembra ocorreu no dia da "independência" de Angola, em 25(?)Novembro de 1975.
Eu, "Mobiletes" para os amigos, estava lá, do lado do CDS.
Tudo começou quando os meninos da UEC se riram da bandeira nacional e lhes mostrámos o espírito e a alma do que se estavam a rir.
Eles, reunidos no 1º andar, no Conselho Directivo, estavam munidos de bastões, pedras e “cocktails molotov”, certamente, com a prévia conivência dos “camaradas” professores.
Fomos alguns, os que lá ficamos dentro a enfrentar os capangas do metro, chamados pelos da UEC, e foram poucos os pais que lá entraram para proteger os filhos.
Acabei, creio que sozinho, a responder a um inquérito da Inspecção do Ministério da Educação, que consegui fazer arquivar com o relato exaustivo dos vergonhosos factos e das cumplicidades anti-patrióticas de alguns professores "progressistas".
Apesar de tudo, pela coragem e verticalidade de alguns - Bons tempos!
R.A.I.

Anónimo disse...

"Bons tempos" eram os "outros", ó R. A. I.s'ta partam!


E alguém que "manifestamente já não existe" é apenas alguém que nunca existiu, excepto agora, em que manifesta que está morto




Percebeste, ó "afecção privada"?

Anónimo disse...

Ou muito me engano ou o Maestro era conhecido por "Joãozinho da Voz Doce"?
Em que turma andavas?
Paulo Melo

Anónimo disse...

Mergulhado em papéis no escritório, apesar do dia solarengo, vagueei pela net e vim parar ao site do D. Pedro V e afins. O Joãozinho da voz doce (tal e qual) vai ser alvo de uma homenagem no dia 9 de Bril pelas 14:30 horas... Andei lá de 1974 a 1980 e lembro-me bem das RGA's que acabavam sempre à pancada; da investida dos trabalhadores do metro (já homens feitos) em auxílio dos seus camaradas estudantes, os comunas da UEC e da AOC, mas que levaram um arraial de pedrada do pessoal da JSD e da JC que estava barricado em cima dos pavilhões A1 e A2... Bons velhos tempos! Fui vice.presidente da AE e delegado dos estudantes ao Conselho Directivo juntamente com o, creio, Paulo Bandeira. JOÃO NETO

Anónimo disse...

ontem como hoje vocês do cds/ppd (até parece que é só um partido) continuam a ser a mesma porcaria, esquecem-se por acaso que no ano seguinte quando tentaram entrar no liceu com autocolantes do cds/ppd e levaram um arraial de porrada (para descer ao vosso nivel). Eu pensei que isso só fazia sentido naquela altura, mas afinal vocês continuam a ser a porcaria que eram.
E para os meninos do cds que penso serem os que aqui escreveram estas baboseiras, também hoje tal como ontem, só conseguem dar nas vistas à sombra do ppd, é triste, mas....