O Pedro Santana Lopes tem razão. Será que alguns "investigadores" e privilegiadas "testemunhas" dos últimos anos da vida de Sá Carneiro* não terão visto os tempos de antena do PS de então - enfiado na fracassada FRS "inventada" pelo futuro bonzinho Guterres - em que apareceu, designadamente, a dra. (e quase beata) Maria Barroso a defender a "sagrada" figura do casamento e os "valores" da família alegadamente "desafiados" pelo par Sá Carneiro-Snu Abecassis? Alguma vez a "esquerda" (e muita da chamada direita) defendeu Sá Carneiro da congénita hipocrisia da sociedade portuguesa?
*isto nada tem a ver com o livro da Maria João Avillez, na foto, ainda hoje uma bonita homengem a Sá Carneiro
*isto nada tem a ver com o livro da Maria João Avillez, na foto, ainda hoje uma bonita homengem a Sá Carneiro
7 comentários:
Conta-se que o povão de esquerda vociferava pelas tabernas (e noutros locais de convívio pouco recomendáveis) que alguém incapaz de «governar uma família» seria incapaz de governar um país.
Mas a Dra. Maria Barroso é uma beata fascista digna do Estado Novo.
Essa beatinha D. Barroso é a tal que, num artigo do Público, correu em socorro do Sócrates, logo que veio a lume o caso Freeport.
Nunca lhe perdoei nem vou perdoar.
Nem a ela nem ao marido ateu, que preside a essa coisa da liberdade religiosa só para abichar mais uns cobres.
Há coisa de cem anos que o País atura a família: desde o pai ex-padre que virou ministro republicano ao filho joãozinho das dúzias, que ora debita disparates na tv. Chiça, penico!
Estas famelgas lisboetas ainda andam por aí... E só deixam alguém de fora chegar ao tacho se tiverem garantias de que fazem exactamente o que elas, famelgas, querem...
O dito cujo (sabem quem é, não é verdade?) é uma perfeita sopeira das famelgas, o beiçolas gugu era uma governanta boazinha e o durão era um comissário, de qualidade inferior do Cavaco, que também é um comissário. As famelgas não precisam de estar na "frente". aliás é melhor não estarem, porque não têm matéria prima suficiente(a degenerescência dos casamentos consanguíneos...) para tudo. E sempre dão a ideia que o "povão" pode subir ao estrelato.
Dois que lhes escapavam eram o Sá Carneiro e o Santana Lopes. Um morreu, o outro "também" e eu não me estou a sentir nada bem!...
PC
E foi então que, perante tanta hipocrisia e tão descarado provincianismo,eu, então jovem incauta, passei a detestar a esquerda
e nunca mais nela votei.Nem por isso, contudo, me livrei de passar a ser governada por labregagem de toda a espécie.
Um exemplar de uma edição de 1981 deste livro de M. J. Avillez será, em breve, sorteada [aqui].
Perdi agora mesmo um comentário sobre esta malta brava que nos rouba despudoradamente há décadas e mente com quantos dentes tem na boca, todos os dias que Deus deita ao mundo.
Também dizia nele qualquer coisa sobre essa cínica, ambiciosa e falsa religiosa Maria de Jesus Barroso - mais o seu ódio a ter como nome próprio, além de Maria, ainda por cima (que maldição!) Jesus... nome ao qual nunca recorre, dando ordens aos jornalistas para jamais o mencionarem; mas também pode tratar-se de complexos de inferioridade ao terem-lhe atribuído um nome próprio tão humilde para alguém que jurou a si própria um dia vir a ser "primeira dama" de Portugal... ou os dois sentimentos em simultâneo - e o seu forte ascendente sobre o marido, de quem se dizia nos primórdios do golpe de estado (e até antes) que era ela quem polìticamente e não só, mandava (e continua a mandar) nele.
Quanto ao atentado a Sá Carneiro, que também integrava o comentário, mais os bajuladores d'agora passando pelos difamadores d'então, que o humilharam até ao humanamente suportável, por ele, imagine-se!, "dever" dois mil contos à banca, se é que de facto devia (assunto que ademais só a ele dizia respeito), porém a esta gentaça política que anda a roubar desde há quase quarenta anos muitos milhões de milhões por dia, sobre estes ladrões de colarinho branco, da parte dos difamadores de Sá Carneiro nunca se ouviu o mais pequenino pio... Pudera!, fazem parte da mesma seita.
Com a AD os portugueses recuperam a esperança por melhores dias e a alegria voltou. Mas foi Sol de pouca dura. Uma imensa tristeza abateu-se sobre os admiradores e apoiantes daquela e um desgosto enorme quanto ao desaparecimento de Sá Carneiro, votando a um desprezo total, senão ódio, os autores morais que estiveram por detrás do atentado que o matou. Quem não acreditar no apreço e admiração que os portugueses lhe prodigalizavam que contabilize a multidão em número de pessoas, que, no dia do seu funeral, pelas ruas, avenidas e largos lhe prestaram uma sentida homenagem com lágrimas nos olhos, acompanhando-o até à última morada.
Cambada de hipócritas, oportunistas, mentirosos, criminosos e ladrões.
Mas hei-de voltar a este assunto. Ainda há muito para dizer sobre os cínicos/as que sempre o rodearam fazendo-se passar por grandes amigos e que mais tarde o traíram (do partido dele e dos outros e a soldo da maçonaria) sem ele nunca desconfiar que esses mesmos colaboradores e falsos amigos seriam quem o iria, por interpostas pessoas, conduzir à morte.
Maria
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