15.12.10

CONTRA OS CAPRICHISMOS POLÍTICOS EM TEMPOS DIFÍCEIS


O representante da República nos Açores vetou o capricho regional compensatório do sr. César. Aliás, todos os caprichos, regionais ou nacionais, deste jaez deviam ser considerados crimes. Como os crimes de guerra e sujeitos a tratamento marcial. É que em tempo de guerra não se limpam armas.

Adenda: Os adeptos do pequeno César escusam de vir aqui dar lições de direito constitucional. Sei perfeitamente o que é um veto político. E, aliás, nunca se deve subestimar o poder de gente estúpida em largos grupos como, por exemplo, gente reunida em parlamentos regionais ou regionalistas simples. Uma desgraça nunca vem só: parlamento e, ainda por cima, regional. Aliás, a "reacção" do pequeno Kim local é elucidativa. Se não querem ser portugueses, deslizem como recomendava o zarolho Sartre que, apesar de tudo, sempre era qualquer coisa.

9 comentários:

LUIS BARATA disse...

Um veto que só deve desagradar a alguns açorianos, designadamente os que são funcionários do Governo Regional ou estão dependentes deste.

MINA disse...

Todos os crimes considerados de guerra deverão ser julgados de acordo com a lei marcial.

Carlos Dias Nunes disse...

Fica bem ao representante da República, mas não terá qualquer efeito prático.
A coisa regressa à Assembleia Legislativa, que a confirmará, através dos votos PS.
Não há volta a dar a esta cáfila rapinante que tomou conta do poder. Só à mocada.

JAJ disse...

"Antes Morrer livres que em paz sujeitos".
O Povo dos Açores tem o diretito de escolha dos seus governantes.
Não concordo com o suplemento remuneratorio, mas concordo com a autonomia dos eleitos para decidir, mesmo que seja um presunçoso César. As contrapartidas da Base das lajes em território Açoreano e que entram nos cofres do Terreiro do Paço dão para isto e muito muito mais.

Garganta Funda... disse...

O veto é meramente politico e surge
para não contrariar institucionalmente as infelizes declarações do PR no Mar del Plata.

A compensação salarial é democrática e constitucional.

Muito mais democrática e constitucional do que a rapinagem que diariamente acontece na República.

Por acaso será mais «constitucional» cobrar «taxas de audivisual» a/f da RTP para sustentar salários milionários dos pivots de telejornais e de entrevistas pimbas do regime, na ordem dos 20 mil ou 25 mil euros/mês?

Extorquir e roubar os contribuintes, incluindo os contribuintes açorianos, é que é constitucional?

Tenham juízo, e não alinhem nesse guião tipo «folclores transmontano»...

Anónimo disse...

Madeira, ouviram falar??

Anónimo disse...

Já ninguém respeita o Governo: nem os camaradas do Partido. O César fica com o que é de César e com o dos outros.

Anónimo disse...

Não é que o Garganta até tem alguma razão...?
Os dois BMW topo de gama que o Alegre tinha enquanto deputado e os camaradas todos que se passeiam em bólides de luxo,não serão pior afronta?
O gamanço do terminal de contentores do Coelho/Engil não é pior?
Não é que concorde com esta desavergonhada compra de votos do sr César,mas que há pior e ninguém tuge nem muge...

Ljubljana disse...

Quem deu rédea solta ao energúmeno, agora que o ature.