10.7.09

O PRINCIPEZINHO

A crónica do Público de Vasco Pulido Valente não é sobre política. É sobre amizade. E logo por azar dedicada a alguém que mantém uma relação tão difícil com o conceito quanto outros com a verdade. «Os tempos mudam e o CDS merece crescer. Esperemos que Paulo Portas consiga o improvável.» O "improvável" é, afinal, muito simples: fazer parte do regime e partilhar migalhas com quem lhas der. O resto é literatura.

5 comentários:

Anónimo disse...

E se o medo ajudar o PS a ganhar as próximas eleições? Como?!, simples, a gripe com nome de veneno(H1INIH7F2G... ou que merda é esta) levar as pessoas a pensar que o PS já está, já conhece melhor o sistema e poderá ser mais eficaz a travar a epidemia. E o PP também ganhar com isso porque as pessoas vão pensar que no meio do pànico, é preciso alguém que saiba utilizzar a polícia??
Pois é, a crise pode ter afundado o PS mas a gripo pode vir agora em sua salvação!!?? OU não??!
Rita

Anónimo disse...

Em nome de todos os santinhos, é urgente ler a entrevista do Vilaverde Cabral ao "i"... duas vezes, no mínimo, com um intervalo para um cafezinho, de cinco minutos...

Eu acrescento a urgência de regressar a Agostinho da Silva!!
Rita

joshua disse...

Talvez as sondagens desonestas do Regime e Ainda-Poder continuem a fazer o favor de extinguirem o PP para que depois a realidade o devolva mais fortalecido e legitimado.

Serão sempre migalhas. Muitas fazem um pão.

jaa disse...

Sim, a crónica é sobre amizade. Mas é também sobre a simples constatação de que já era tempo de em Portugal existir um partido de direita. Seria um sinal de maturidade, um sinal de que há portugueses sem medo de arriscar soluções governativas menos baseadas num estado-paizinho que, convenhamos, tanto o PSD como o PS defendem. Duvido é que o CDS de Portas seja esse partido.

P.S.: Sendo a crónica do VPV sobre amizade, talvez fosse de considerar que se calhar Portas não é tão alheio ao conceito como o tentam fazer parecer. Pergunte-se a Miguel Esteves Cardoso, por exemplo. Ou a António Pires de Lima. Com a possível excepção de Manuel Monteiro, foi Portas alguma vez amigo das pessoas com quem teve problemas (Maria José Nogueira Pinto, Ribeiro e Castro, etc.)?

Anónimo disse...

Oh João Gonçalves, tenha um pouquinho de fair-play e deixe lá o Portas fazer-se à (difícil) vida... eleitoral!