Esta entrevista é de grande lucidez política e intelectual.
Sendo o "bloco central" uma solução indesejável para o país, impõe-se a constituição de um governo de salvação nacional, mas tenho as maiores dúvidas quanto à capacidade e vontade de Cavaco Silva para adoptar essa fórmula. Fosse Eanes o Presidente e certamente a acolheria como um imperativo nacional.
Nos momentos mais difíceis da História, torna-se sempre necessária a participação de um militar (autêntico) para evitar o pior.
Villaverde Cabral está mudado para melhor. Calculo quem exerceu influência tão positiva sobre as suas tão antigas e pouco virtuosas convicções. É preciso olhar com lucidez e ele aqui consegue fazê-lo fora da lógica de bando,tão habitual neste país.
Esta entrevista lúcida e séria de um Homem Íntegro e Sério [que admiro e escuto como a António Barreto, Eduardo Cintra Torres, Santana Castilho, entre outros] deveria ser suficiente para apressar a Pedra Tumular à sôfrega trupe perigosa do Largo do Rato.
Pelo menos enquanto for liderada pelo desabrido-desastroso Asno Ávido.
"Se há alguém a pensar Portugal, é Cavaco"? Com certeza que estamos a brincar. Se hoje a nossa economia não tem capacidade de resposta para a crise, deve-se sem duvida alguma a Cavaco. Nos anos em que entrou dinheiro a rodos em Portugal, através dos subsidios a fundo perdido da C.E.E. foi no tempo em que Cavaco governou o país. Vimos este dinheiro a ser distribuido sem regras, sem qualquer tipo de fiscalização, onde muitos senhores enriqueceram á custa destes subsidios e acabaram por fechar fábricas, empresas, deixando milhares no desemprego. Foi no tempo de Cavaco como primeiro-ministro que se aniquilou, pura e simplesmente, a industria nacional praticamente toda, reduziu-se drasticamente ás cotas pesqueira e agricolas, isto é, pagou para não produzir. Fez o favor de destruir a LISNAVE, unica e simplesmente o maior estaleiro da Europa para reparação, em doca seca, de barcos de cargas; acabou com maior industria em Matosinhos, as conservas de peixe; acabou com a siderurgia nacional; não teve a capacidade de criar novas industrias nacionais;etc.,etc.,etc... Limitou-se a construir auto-estradas, privatizou a banca, as energias, as telecomunicações, enfim, privatizou tudo que criava riqueza liquida ao Estado, encabeçou obras de fachada (C.C.B`s, Expo`s, obras megalomanas que só serviram para endividar o País). O País no tempo de Cavaco como primeiro-ministro, graças ao dinheiro que entrou da C.E.E. e das privatizações, só cresceu mas não se desenvolveu e hoje se não temos aparelho produtivo, deve-se em muito a Cavaco. Não foi nem é um politico visionário, não teve a capacidade de preparar o futuro de Portugal e sempre viveu na sua "redoma" de economista caseiro. Se há alguém a pensar Portugal, é Cavaco? Pois com certeza que estão a brincar. Ass: Luis Morais
O caro anónimo que fez o comentário contra Cavaco esqueceu alguns pequenos pormenores, e corrijam-me se disser alguma asneira, pois sou jovem e era uma criança nos anos 90: no final dos anos 80 e no início dos anos 90 o betão foi necessário porque o país carecia de infraestruturas básicas, e nem falo de auto-estradas, mas de estradas asfaltadas para as aldeias do interior, saneamento básico, havia aldeias sem electricidade e isoladas sem pontes, etc.; a redução da frota pesqueira foi uma imposição de Bruxelas e quanto ao abandono da agricultura importa referir que este ocorreu não por uma imposição estatal mas por outras razões que tiveram origem no governo de Guterres e não de Cavaco- refiro-me por exemplo ao abandono dos terrenos para especulação imobiliária, que foi exacerbado na última década; quanto à indústria das conservas, se bem me recordo no Algarve fecharam porque os investidores assim quiseram e não por imposição Estatal. E se bem me recordo, este modelo baseado em betão, centros comerciais e turismo e a aniquilação massiva da agricultura, das pescas e da indústria teve as suas raizes com Guterres. Falo com algum conhecimento de causa: a minha família teve barcos de pesca, produção agrícola e uma pequena indústria. No Algarve, a partir de Guterres os barcos foram vendidos aos Espanhóis, as quintas abandonadas e as indústrias fechadas e todos se acomodaram à especulação imobiliária, um modelo que teve muitas vozes contra dentro do PSD mas pouquíssimas dentro da esquerda, que sempre promoveu o desenvolvimento baseado apenas no betão. Os resultados estão à vista. Pessoalmente, o único defeito que tenho a apontar a Cavaco foi o início do desinvestimento na linha ferroviária. Porque de resto, é uma individualidade sóbria, honesta, com humildade intelectual, inteligente e intuitivo, e um modelo a seguir para todos os jovens portugueses. E dou os parabéns ao entrevistado citado no post, pela sua lucidez. As nossas universidades estão cheias de pessoas dotadas e com ideias para o país mas que se encontram afastadas e silenciadas pela mediocridade que reina actualmente na política nacional.
Pois,pois! Cavaco é que tem a culpa.A guterrada e o Socratinismo não. Sim,sim. Não precisa dizer mais,está identificado.
Medina Carreira disse-o preto no branco na tv,entrou mais dinheiro neste mandato socretino do que então,uma vez contabilizados os fundos comunitários e o endividamento externo.Que resultou? O descalabro completo e muitos Freeports? Esse discurso manhoso já é velho.O pai da pátria usou-o muitos anos atirando com as culpas de tudo para cima do velho Salazar,patriota e honesto. Vá apresentar esse discurso requentado para as novas fronteiras,pode ser que os velhinhos trazidos do lar para encher o pavilhão lhe batam palmas.
A entrevista é excelente e concordo em grande parte com ela. Penso que lhe falta uma perspectiva mais histórica que o Vasco Pulido Valente poderia completar com a herança do fim da monarquia e primeira república. O mal português já vem de muito longe com a decadência a acentuar-se depois das Invasões Francesas. Sobre o que escreve o Luis Morais: todos sabemos que o actual PR não é um Roosevelt ou um Adenauer pois somos Portugal e não os EUA ou a Alemanha. Quando fala na Lisnave não compreende que o mundo mudou e a globalização é incompativel com protecionismos resultantes do condicionamento industrial e existência de mercados protegidos.
Para vossa informação nunca fui, não sou, nem nunca hei-de ser do PS. Em relação ás vossas criticas ao meu comentário, que muito respeito, acabaram por me dar razão. Como eu escrevi, no quarto parágrafo, o País só cresceu não se desenvolveu! E se o País cresceu, tinha de crescer obrigatoriamente, foi graças ao dinheiro que foi gerado com as privatizações e com os dinheiros a fundo perdido da C.E.E para a criação de infraestruturas e acessibilidades, mas não houve uma politica de desenvolvimento industrial, agrário e das pescas. Em relação ao comentário das 2:06, do Luís, da redução das cotas pesqueiras ter sido uma imposição de bruxelas é um facto que foi, mas, não é preciso ser doutor para perceber que iria ser uma cota pesada para Portugal. Vejamos: Portugal sendo o país com a maior costa de mar da U.E. e com as potencialidades que daí poderiam advir, o que fez Cavaco? Cedeu em troca de fundos para os armadores abaterem as suas frotas. Em relaçãos às conservas, tem muita culpa porque não fiscalizou a entrega dos fundos da C.E.E., que, supostamente, deveriam ser investidos para o desenvolvimento e dinamização das fábricas de conservas. Em relação ao abandono da agricultura, foi Cavaco que pagou para cortarem pés de vinha, pagou aos para cortarem oliveiras, pagou para cortarem árvores de frutos, e dou um exemplo que conheço por ter familiares no local que vou mencionar; em Moncorvo, (fica em Trás-os-Montes, perto de Vila Nova de Foz Coa), tem unica e simplesmente a melhor amendôa do País, foi no tempo de Cavaco como primeiro-ministro, que se pagou aos principais produtores da amendôa para não a colherem. E isto é só um exemplo de muitos outros que poderia dar.
Em relação ao comentário das 2:58, do Pedro Freire; pois fica já a saber que ouço com muita atenção Medina Carreira e partilho das suas opiniões, mas há uma incorrecção de sua parte, não entrou mais dinheiro no mandato de Socrates. O que acontece é o seguinte: Socrates negociou um novo pacote de fundos estruturais europeus (chamado CREN), no inicio do seu mandato, não sei o valor ao certo, mas é elevado. O problema é que para Portugal receber estes fundos, tem que apresentar projectos para os poder receber. Só que isto implica também investimento por parte do Estado. Só que, e aqui é que está a manha, o governo teria que aumentar o défice das contas publicas e lá se ia a propaganda do control do défice. Por isso é que Portugal não recebeu mais fundos do que no tempo de Cavaco.
Em relação ao comentário das 12:05, do observador, é claro que Portugal não é uma América ou uma Alemanha, mas com o dinheiro que já entrou em Portugal poderiamos estar muito perto deste países. Em relação á Lisnave o sr.º é que não compreende, apesar da globalização não vemos os países mais ricos a perderem industrias,e tudo graças aos proteccionismos que estes países impõem, ou esquece-se que na América, por exemplo, quem quizer comprar um automovel que não seja fabricado na américa, paga um imposto elevadissimo. Isto é ou não é protecção da sua industria?
Concordo com o Luís de 2:06 AM. Foi o princípio do descalabro. Pela circunstância e pelo seu desenvolvimento. E não vale a pena ir mais atrás no Portugal recente. Cada um com as suas caricas. Lamento. Mas eu não queria lamentar-me.
12 comentários:
O endividamento astronómico
para alimentar a ostentação,
transcende o plano económico
desta malfadada nação.
Mais corrupto e incompetente,
em vocábulos prudentes,
este socialismo impotente
e de resultados decadentes!
A lucidez de um pensador
com ideias coerentes,
trucida qualquer comentador
de ideias incoerentes.
Esta entrevista é de grande lucidez política e intelectual.
Sendo o "bloco central" uma solução indesejável para o país, impõe-se a constituição de um governo de salvação nacional, mas tenho as maiores dúvidas quanto à capacidade e vontade de Cavaco Silva para adoptar essa fórmula. Fosse Eanes o Presidente e certamente a acolheria como um imperativo nacional.
Nos momentos mais difíceis da História, torna-se sempre necessária a participação de um militar (autêntico) para evitar o pior.
Villaverde Cabral está mudado para melhor.
Calculo quem exerceu influência tão positiva sobre as suas tão antigas e pouco virtuosas convicções.
É preciso olhar com lucidez e ele aqui consegue fazê-lo fora da lógica de bando,tão habitual neste país.
Esta entrevista lúcida e séria de um Homem Íntegro e Sério [que admiro e escuto como a António Barreto, Eduardo Cintra Torres, Santana Castilho, entre outros] deveria ser suficiente para apressar a Pedra Tumular à sôfrega trupe perigosa do Largo do Rato.
Pelo menos enquanto for liderada pelo desabrido-desastroso Asno Ávido.
tenho ouvido atentamente os seus sensatos e esclarecedores comentários num programa da tvi24.
depois ouvi o louçã e cairam-me os tomates no chão. o dito cujo quer apenas fazer chicana sem ser responsabilizado.
recordei os tempos do psr em que conhecido dirigente corria atrás dum juiz. assisti à cana em frente do monumento junto do parque mayer.
"Se há alguém a pensar Portugal, é Cavaco"? Com certeza que estamos a brincar.
Se hoje a nossa economia não tem capacidade de resposta para a crise, deve-se sem duvida alguma a Cavaco.
Nos anos em que entrou dinheiro a rodos em Portugal, através dos subsidios a fundo perdido da C.E.E. foi no tempo em que Cavaco governou o país. Vimos este dinheiro a ser distribuido sem regras, sem qualquer tipo de fiscalização, onde muitos senhores enriqueceram á custa destes subsidios e acabaram por fechar fábricas, empresas, deixando milhares no desemprego.
Foi no tempo de Cavaco como primeiro-ministro que se aniquilou, pura e simplesmente, a industria nacional praticamente toda, reduziu-se drasticamente ás cotas pesqueira e agricolas, isto é, pagou para não produzir. Fez o favor de destruir a LISNAVE, unica e simplesmente o maior estaleiro da Europa para reparação, em doca seca, de barcos de cargas; acabou com maior industria em Matosinhos, as conservas de peixe; acabou com a siderurgia nacional; não teve a capacidade de criar novas industrias nacionais;etc.,etc.,etc...
Limitou-se a construir auto-estradas, privatizou a banca, as energias, as telecomunicações, enfim, privatizou tudo que criava riqueza liquida ao Estado, encabeçou obras de fachada (C.C.B`s, Expo`s, obras megalomanas que só serviram para endividar o País).
O País no tempo de Cavaco como primeiro-ministro, graças ao dinheiro que entrou da C.E.E. e das privatizações, só cresceu mas não se desenvolveu e hoje se não temos aparelho produtivo, deve-se em muito a Cavaco. Não foi nem é um politico visionário, não teve a capacidade de preparar o futuro de Portugal e sempre viveu na sua "redoma" de economista caseiro.
Se há alguém a pensar Portugal, é Cavaco? Pois com certeza que estão a brincar.
Ass: Luis Morais
O caro anónimo que fez o comentário contra Cavaco esqueceu alguns pequenos pormenores, e corrijam-me se disser alguma asneira, pois sou jovem e era uma criança nos anos 90: no final dos anos 80 e no início dos anos 90 o betão foi necessário porque o país carecia de infraestruturas básicas, e nem falo de auto-estradas, mas de estradas asfaltadas para as aldeias do interior, saneamento básico, havia aldeias sem electricidade e isoladas sem pontes, etc.; a redução da frota pesqueira foi uma imposição de Bruxelas e quanto ao abandono da agricultura importa referir que este ocorreu não por uma imposição estatal mas por outras razões que tiveram origem no governo de Guterres e não de Cavaco- refiro-me por exemplo ao abandono dos terrenos para especulação imobiliária, que foi exacerbado na última década; quanto à indústria das conservas, se bem me recordo no Algarve fecharam porque os investidores assim quiseram e não por imposição Estatal. E se bem me recordo, este modelo baseado em betão, centros comerciais e turismo e a aniquilação massiva da agricultura, das pescas e da indústria teve as suas raizes com Guterres. Falo com algum conhecimento de causa: a minha família teve barcos de pesca, produção agrícola e uma pequena indústria. No Algarve, a partir de Guterres os barcos foram vendidos aos Espanhóis, as quintas abandonadas e as indústrias fechadas e todos se acomodaram à especulação imobiliária, um modelo que teve muitas vozes contra dentro do PSD mas pouquíssimas dentro da esquerda, que sempre promoveu o desenvolvimento baseado apenas no betão. Os resultados estão à vista. Pessoalmente, o único defeito que tenho a apontar a Cavaco foi o início do desinvestimento na linha ferroviária. Porque de resto, é uma individualidade sóbria, honesta, com humildade intelectual, inteligente e intuitivo, e um modelo a seguir para todos os jovens portugueses. E dou os parabéns ao entrevistado citado no post, pela sua lucidez. As nossas universidades estão cheias de pessoas dotadas e com ideias para o país mas que se encontram afastadas e silenciadas pela mediocridade que reina actualmente na política nacional.
Ass: Luis Morais
Pois,pois!
Cavaco é que tem a culpa.A guterrada e o Socratinismo não.
Sim,sim.
Não precisa dizer mais,está identificado.
Medina Carreira disse-o preto no branco na tv,entrou mais dinheiro neste mandato socretino do que então,uma vez contabilizados os fundos comunitários e o endividamento externo.Que resultou? O descalabro completo e muitos Freeports?
Esse discurso manhoso já é velho.O pai da pátria usou-o muitos anos atirando com as culpas de tudo para cima do velho Salazar,patriota e honesto.
Vá apresentar esse discurso requentado para as novas fronteiras,pode ser que os velhinhos trazidos do lar para encher o pavilhão lhe batam palmas.
A entrevista é excelente e concordo em grande parte com ela. Penso que lhe falta uma perspectiva mais histórica que o Vasco Pulido Valente poderia completar com a herança do fim da monarquia e primeira república. O mal português já vem de muito longe com a decadência a acentuar-se depois das Invasões Francesas.
Sobre o que escreve o Luis Morais: todos sabemos que o actual PR não é um Roosevelt ou um Adenauer pois somos Portugal e não os EUA ou a Alemanha.
Quando fala na Lisnave não compreende que o mundo mudou e a globalização é incompativel com protecionismos resultantes do condicionamento industrial e existência de mercados protegidos.
Para vossa informação nunca fui, não sou, nem nunca hei-de ser do PS. Em relação ás vossas criticas ao meu comentário, que muito respeito, acabaram por me dar razão. Como eu escrevi, no quarto parágrafo, o País só cresceu não se desenvolveu!
E se o País cresceu, tinha de crescer obrigatoriamente, foi graças ao dinheiro que foi gerado com as privatizações e com os dinheiros a fundo perdido da C.E.E para a criação de infraestruturas e acessibilidades, mas não houve uma politica de desenvolvimento industrial, agrário e das pescas.
Em relação ao comentário das 2:06, do Luís, da redução das cotas pesqueiras ter sido uma imposição de bruxelas é um facto que foi, mas, não é preciso ser doutor para perceber que iria ser uma cota pesada para Portugal. Vejamos: Portugal sendo o país com a maior costa de mar da U.E. e com as potencialidades que daí poderiam advir, o que fez Cavaco? Cedeu em troca de fundos para os armadores abaterem as suas frotas. Em relaçãos às conservas, tem muita culpa porque não fiscalizou a entrega dos fundos da C.E.E., que, supostamente, deveriam ser investidos para o desenvolvimento e dinamização das fábricas de conservas. Em relação ao abandono da agricultura, foi Cavaco que pagou para cortarem pés de vinha, pagou aos para cortarem oliveiras, pagou para cortarem árvores de frutos, e dou um exemplo que conheço por ter familiares no local que vou mencionar; em Moncorvo, (fica em Trás-os-Montes, perto de Vila Nova de Foz Coa), tem unica e simplesmente a melhor amendôa do País, foi no tempo de Cavaco como primeiro-ministro, que se pagou aos principais produtores da amendôa para não a colherem. E isto é só um exemplo de muitos outros que poderia dar.
Em relação ao comentário das 2:58, do Pedro Freire; pois fica já a saber que ouço com muita atenção Medina Carreira e partilho das suas opiniões, mas há uma incorrecção de sua parte, não entrou mais dinheiro no mandato de Socrates. O que acontece é o seguinte: Socrates negociou um novo pacote de fundos estruturais europeus (chamado CREN), no inicio do seu mandato, não sei o valor ao certo, mas é elevado. O problema é que para Portugal receber estes fundos, tem que apresentar projectos para os poder receber. Só que isto implica também investimento por parte do Estado. Só que, e aqui é que está a manha, o governo teria que aumentar o défice das contas publicas e lá se ia a propaganda do control do défice. Por isso é que Portugal não recebeu mais fundos do que no tempo de Cavaco.
Em relação ao comentário das 12:05, do observador, é claro que Portugal não é uma América ou uma Alemanha, mas com o dinheiro que já entrou em Portugal poderiamos estar muito perto deste países. Em relação á Lisnave o sr.º é que não compreende, apesar da globalização não vemos os países mais ricos a perderem industrias,e tudo graças aos proteccionismos que estes países impõem, ou esquece-se que na América, por exemplo, quem quizer comprar um automovel que não seja fabricado na américa, paga um imposto elevadissimo. Isto é ou não é protecção da sua industria?
Esqueci-me de dizer que o anónimo das 7:47 sou eu: Luís Morais.
Concordo com o Luís de 2:06 AM. Foi o princípio do descalabro. Pela circunstância e pelo seu desenvolvimento. E não vale a pena ir mais atrás no Portugal recente. Cada um com as suas caricas. Lamento. Mas eu não queria lamentar-me.
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