Muitos palavrosos - alguns deles directamente responsáveis pelo estado a que isto chegou - lembram-se, de vez em quando, de lançar manifestos. Estes tagarelas, para não se confundirem uns com os outros, conseguiram, em poucos dias, dar à luz três papeletas inúteis. Não são evidentemente todos iguais. Ao primeiro, o PS e os seus companheiros de estrada responderam com dois para "aguentar" os interesses. Pouca gente deu atenção a isto a não ser nos circuitos habituais, desde a direcção do Benfica ao dr. Coelho, passando por alguns "jornais da especialidade" e três ou quatro comentadores frequentadores habituais do regime. Por isso chamo a atenção para um quarto "manifesto". Coisa séria para variar. A nova encíclica do Papa Bento XVI destinada a comemorar (e a "actualizar") a Populorum Progressio de Paulo VI, de 1967. É um documento extenso e que merece outra meditação que não meia dúzia de linhas espúrias num blogue. Caritas in Veritate (a caridade na verdade) é mais um testemunho da grandeza intelectual "terrena" de Joseph Raztinger, o homem certo nestas circunstâncias materiais e espirituais tão cruas e difíceis. Leiam e meditem.
5 comentários:
Combinado.
Estou cansado dos bailarinos enganosos da Política Nacional sem Escrúpulos.
Da minha Igreja e da sua Mensagem Sólida não poderia alguma vez cansar-me.
Atenção ao Ping Pong Tomás Vasques / F. Cancio, no Hoje há conquilhas!
Vai gostar!
Aí está. Raztinger proclama o relativismo. Tudo é relativo: os meios justificam os fins nos mercados. O Capitalismo relativiza o sofrimento que possa provocar com as suas politicas.
As palavras de Sua Santidade são muito bem vindas.
Na sua recente encíclica "Caritas in Veritate", o Papa preconiza uma autoridade politica mundial para regular/moralizar a economia global e globalizada.
Depois da vertigem do extremismo neo-liberal (que nada tem a ver com o liberalismo são e progressista) onde os próprios socialistas/trabalhistas cavalgaram a onda e deram o "ouro ao bandido", impõe-se uma nova abordagem â economia e finanças mundiais, por forma a evitar as crises sistémicas e as respectivas catástrofes sociais e que atingem na maioria das vezes os países mais débeis e as populações mais pobres.
Capitalismo com ética versus "sucialismo" predador, eis o dilema dos nossos dias.
Enviar um comentário