19.7.09

AO LARGO


Como é que um tipo destes - que remete para a "filosofia do festival", para "um espectáculo que não era para aquele espaço nem para aquele público” - pode "presidir" ao único teatro de ópera nacional? É com atitudes tolas e analfabetas como esta que querem "novos públicos" seja lá o que for isso dos "novos públicos"? Não há meio de os porem ao largo.
Adenda: (da leitora Vera Porto)
«É grave que este Festival, que até apresentou um coro infantil absolutamente desafinado, se permita insultar publicamente no espectáculo de 6ª-feira, dia 17, (programado por Diogo Infante), Ricardo Pais, ex-director do Teatro S. João, pela voz de Produções Fictícias (amigos do actual Min. da Cultura) e do actor Miguel Guilherme. Foi lido um Manifesto anti-Pais a partir do Manifesto anti-Dantas, de Almada Negreiros, substituindo o nome de Júlio Dantas, pelo de Ricardo Pais. Primeiro é um atentado ao texto de Almada. Segundo, como podem as instituições de Estado que promovem o Festival (S. Carlos e D. Maria II), apontarem o dedo e insultarem aquele que foi até recentemente director dum outro Teatro Nacional? »

12 comentários:

JOÃO LAMBÃO disse...

ÉS UM MERDAS.

Anónimo disse...

Estão todos de cabeça perdida

Luar disse...

Desta vez permita-me que discorde, pois o Festival ao Largo (pelo menos na parte música/dança) foi das melhores "coisas" que já se fizeram pelo São Carlos nos últimos tempos...

já agora e só mesmo por curiosidade minha, não diz nada da "Carta" do Maestro Álvaro Cassuto que veio no Público também dia 18?! Não me diga que acha que ele não tem razão nenhuma no que diz, pois sendo uma pessoa integra como me parece que é e pondo certas coisas de parte eu acho que ele diz muitas verdades! Podem ir cair mal a muita gente mas lá que é verdade é!!!!!

No caso de por um acaso lhe ter escapado eu deixo aqui o link

http://www.pt.cision.com//O4KPTWeb/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=4e18641f-ceba-4b45-94e9-688555f60ada&analises=1

Obrigada

Anónimo disse...

Pelos vistos o Sr. Luar não esteve lá no dia do côro infantil completamente DESAFINADO!... Mas também extremamente GRAVE é o facto deste Festival se ter permitido insultar publicamente no espectáculo de 6ª-feira, dia 17, (também programado por Diogo Infante) – Ricardo Pais, ex-director do Teatro S. João, pela voz de Produções Fictícias (amigos do actual Min. da Cultura) e do actor Miguel Guilherme.
Foi lido um Manifesto anti-Pais a partir do Manifesto anti-Dantas, de Almada Negreiros, substituindo o nome de Júlio Dantas, pelo de Ricardo Pais. Primeiro é um atentado ao texto de Almada. Segundo, como podem as instituições de Estado que promovem o Festival (S. Carlos e D. Maria II), apontarem o dedo e insultarem aquele que foi até recentemente director dum outro Teatro Nacional?
Durante 13 anos R. Pais desempenhou com grande MÉRITO, profissionalismo e eficácia aquele cargo. Conseguiu inscrever o S. João na organização dos Théâtre d'Europe e demonstrou capacidades de gestor CULTURAL!
Quem se julgam os actuais administradores do OPART e o director do D. Maria, para programarem um espectáculo daquele teor. Olhem-se ao espelho! Leiam as críticas unânimes em toda a imprensa! E quem se julga o Sr. Infante, que enquanto director do Maria Matos vendeu indiscriminadamente a sua imagem pessoal para tanta publicidade privada muito BEM PAGA, em vez de a utilizar para promover aquela instituição municipal.
São este os senhores que se acham no direito de programar aquele tipo de insultos a um nosso criador que recentemente apresentou com enorme êxito de casas esgotadas, em São Paulo, o seu espectáculo Turismo Infinito, com textos de Fernando Pessoa!...
… E não existe imprensa que denuncie este estado lastimável de atropelos?
… E que pensa a tutela de tudo isto?
… São estes os senhores que são nomeados para tais cargos!...

Isabel disse...

A desvergonha é tentacular. Já não há lugar onde não se instale. Basta, pim,basta!

Luar disse...

Sr. Anónimo, tem razão na parte do coro infantil, não estive lá, nesse e em mtºs outros por motivos de doença. E também concordo que Ricardo Pais e então "figueirinhas" José Figueiredo até devam estar "verdes com o que se passa por lá!!
Mas... Que as pessoas fiquem aterrada, até eu, com as versões das últimas óperas que pagaram para ver eu entendo.
Agora num espectáculo ao ar livre, gratuito? Não entendo... Só fica quem quer, ninguém é obrigado. Se tem palavrões, pena... Na Tv. também tem muitos e os Pais "modernos2 deixam as criancinhas assistir a tudo e mais alguma coisa por vezes até bem tarde!
Sou mãe e avó, pois é não sou homem nem transexual) e sei do que falo. O mal talvez tenha sido o de sempre de há uns anos para cá, colocarem na frente de um Teatro de ópera que tem uma Orquestra Sinfónica pessoas que nada percebem do assunto, mas isso é culpa Política, pois o TNSC não se pode "comandar" como se fosse uma fábrica de calçado, de vestuário ou mesmo uma companhia de aviação...

E por favor para a próxima identifique-se, odeio não sabem com que falo!


A Luar

Anónimo disse...

Oh Srª LUAR, ok! Também concordo consigo e assim já somos "duas"!...
Chamo-me Vera Porto, não, não sou Vera Lagoa - Vera Porto -, entendeu-me bem. Só com uma ligeira diferença, não sou transexual mas sou travesti! Mas também tenho uma cabeça em cima dos ombros e que não é só para peruca, caracóis e ma-deixas. E faço um show no Finalmente.

Vera Porto

Anónimo disse...

Andam sempre a dizer mal dos presentes em relação aos anteriores, aos do passado! Como se uns e outros não tenham prós e contras!!!... Por que não se entreterá esta gente, para variar, a dizer mal dos que hão-de vir??? Seria inovador....e já saberíamos com o que contávamos!!
O FEstival ao Largo teve imensa gente a assitir, que gostou e que, muitas delas manifestaram por escrito o seu agrado ao conselho de administração! Portnato...haja respeito e decoro, estou farto de outvir DIZER MAL sempre pelso MESMOS! Serão os SAUDOSISTAS de quem estou a pensar??.....

Luar disse...

Vera, ainda bem que nos entendemos e eu não lhe chamei coisa nenhuma. O meu lema de vida é: "Vive e deixa Viver" acho que o que é preciso é sermos felizes enquanto por cá andamos e ninguém tem nada com isso!
E conte comigo para a ver um dia destes, antigamente ia lá muito, é só esta maltida doença deixar-me e lá estarei caida para a aplaudir com o maior agrado!!
Felicidades!
Luar

Luar disse...

Caro anónimo, eu sou realmente um pouco saudosista, mas... digo bem do que acho bem e mal do que acho mal! E já disse que o Festival ao Largo "foi uma coisa" muito bem feita sim senhora e a nova temporada também, só que... Pois claro que existe um que. Na nova temporada parece que estão a inventar a roda, quando ela já fora inventada faz anos... Provavelmente, sim, serei uma das saudosistas que pensa!!! Mas que tenho razão tenho e além do mais identifico-me sempre e quando "bato" bato em que merece, sem medo, basta passar pelo meu blog e correr os artigos desde o seu início.

Se tiver erros desculpe mas a minha doença assim o dita.

cumplrimentos

Helena Vasconcelos disse...

Público - 22.07.2009 - 19:23 - Sintra, Portugal:
Mas que história tão parva. O Ricardo Pais é uma das pessoas a quem mais deve o Teatro e a Cultura, neste País. E quanto a obra feita pelo Ricardo só não sabe quem não quer saber. Admira-me que o Nuno Artur Silva tenha embarcado numa destas... É não conhecer o Almada, nem o Júlio Dantas, nem o contexto em que foi escrito o Manifesto. (E pensava que haveria mais criatividade por parte do Nuno e da Inês Fonseca Santos e que não precisassem de "actualizar" um texto tão datado). Também acho graça ao "lavar de mãos" de Diogo Infante (de quem, aliás, gosto) e de Carlos Vargas. (Será que nem sequer se dão conta - principalmente no caso de Diogo Infante - o mau gosto de darem o aval a uma coisa contra alguém que pertence à mesma "casa", um companheiro do Teatro? Diogo, não se trata de censura, trata-se de bom senso e bom gosto). E será que resolveram não satirizar o "Sócrates ou o Santana Lopes" porque um está no poder, o outro, nunca se sabe, enquanto se atiram ao Ricardo por ele já não ocupar nenhum cargo? Na verdade, o Ricardo pode não ter razão, algumas vezes - não muitas - mas não tem papas na língua e diz o que pensa, não é cobarde. Talvez o Manifesto, se valesse a pena ser "actualizado", devesse ter como personagens principais exactamente os que o reavivaram, agora. Seria bem mais apropriado.

Anónimo disse...

como disse o jacinto lucas pires:
A coisa ainda está mais perigosa do que parecia

quando o poder já se tenta armar em contrapoder.