Uma questão interessante - tal com a breve reflexão que a antecede acerca da relação entre a política, a justiça e a "vida material" - colocada pelo Carlos. A. Amorim sobre o procurador "foge, Fatinha".«Se Lopes da Mota não tivesse sido secretário de Estado do Governo Guterres, estas suspeições teriam um timbre tão chocante?» Digamos que é uma atracção (não exactamente fatal mas quase) pela política, extensível à família, na circunstância, à esposa do senhor procurador ainda à frente do Eurojust. Maria Rosália Vargas Esteves Lopes da Mota é a vereadora da cultura do dr. Costa em Lisboa, eleita pelo PS em 2007. Dá-se, porém, menos por ela do que pelo absurdo esventramento da Baixa e pelo consequente caos no trânsito decididos pelo seu presidente. E dá-se muito, infelizmente, pelo marido.
4 comentários:
A "vereadora da cultura do dr. Costa em Lisboa" deve ser uma das pessoas mais influentes na Cambra.
É ela que decide para onde vão os milhares de euros, quem é "in" na cultura ou não, e estes nunca esquecem quem lhes deu o milho.
Claro que os outros também não, mas têm que se calar para ver se apanham a próxima ração.
Uma dupla bem encaixada. O mundo, cada vez mais, é dos espertos!
Cum raio! É que é verdade aquele ditado das profundas do país rural: "dois que se deitam no mesmo colchão, levantam-se com a mesma opinião".
Há gentinha que se acha importante e a quem temos que começar a mostrar que a consideração que temos por eles é igual à que temos por qualquer pilha-galinhas.
É que ao contrário, qualquer chefe de um qualquer cartel da droga columbiano ou mexicano, pelos rendimentos que deve ter, tem que passar a ser respeitado por todos.
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