«A economia poderá ter registado o pior desempenho dos últimos 30 anos no primeiro trimestre do ano, na comparação com o trimestre homólogo transacto. O Núcleo de Estudos de Conjuntura da Universidade Católica estima uma queda de 3,2 por cento do Produto Interno Bruto entre Janeiro e Março deste ano. Este resultado traduz um agravamento da economia comparativamente ao que aconteceu no trimestre anterior, no qual o PIB observou uma diminuição de 1,8 por cento, face ao mesmo trimestre de 2007. A criação negativa de riqueza entre Janeiro e Março contribuiu para acentuar o desemprego no mesmo período. A Universidade Católica projecta uma subida da taxa de desemprego para 8,4 por cento, com base nos dados obtidos nos meses de Janeiro e de Fevereiro. Este número corresponde a uma subida de seis décimas em relação ao trimestre anterior. Para o conjunto do ano, o núcleo de especialistas da Católica projecta que a economia irá contrair-se o mesmo do que aconteceu no primeiro trimestre do ano, isto é, 3,2 por cento, sob a influência da “conjuntura externa nas exportações e no investimento”. Apesar da baixa das taxas de juro, o consumo privado deverá continuar em níveis negativos, principalmente devido ao impacto do desemprego na confiança das famílias. No resumo do documento, a que o PÚBLICO teve acesso, lê-se que as medidas de estímulo económico, propostas pelo Governo, e que incluem o investimento em energias renováveis, o programa de recuperação de edifícios escolares e a intensificação do plano tecnológico, terão reduzido efeito no crescimento da economia.»
7 comentários:
A derrapagem é acentuada
nas contas orçamentais,
esta política desvirtuada
é de débeis bases fundamentais.
De fraco impacto no crescimento
as medidas socialistas,
lamentável é o lamento
destas políticas miserabilistas!
O mexilhão estudioso
da lusitana realidade,
não prevê um futuro radioso
com tanta imbecilidade!
Eis o resultado do esfrangalhamento da economia nacional durante estes últimos 4 anos.
Protegeu-se descaradamente os monopólios "público"-privados que floresceram e florescem neste regime; divinizou-se a finança; deu-se prioridade ao "investimento estrangeiro" oportunista e fugidio; e em contrapartida, desmantelou-se o aparelho produtivo nacional; perseguiu-se fiscalmente os pequenos e médios empresários; subiu exponencialmente a carga fiscal; perseguiu-se os pequenos agentes económicos onde os "agentes" do Estado entravam mascarados e de espingarda em punho; criou-se fantasias tecnológicas para entreter e deslumbrar o tuga papalvo;etc,etc.
Muito antes da crise internacional já os portugueses - muitos deles com penhoras e contra-ordenações às costas - fugiam pelas fronteiras à procura de trabalho e de liberdade para trabalharem.
Dá-se uma volta pelo "país real" e vemos desemprego; empresas e estabelecimentos fechados; os campos abandonados e metade do país na fila albanesa para as prestações sociais.
Nas cidades a vida dura da "classe média" está criando bloqueios e dificuldades imensas.
Um país falido, mal governado e que teve como lema: atacar e combater os portugueses.
Portugal recuou em todos os domínios, desde o económico, social, cultural e até no aspecto moral.
Se me permite, corrijo a segunda quadra:
De fraco impacto na recuperação
as medidas socialistas,
lamentável é a depauperação
destas políticas miserabilistas!
Obrigado.
Este cavalheiro ficará para a posteridade como a maior nódoa da história do portugal recente. É bem capaz de haver muito para escavacar quando ele partir e não são tesouros que vamos encontar.
Eu gosto é de o ouvir falar nas 25.000 empresas que recorreram à linha de crédito que criou, como se fossem todas empresas que em caso de não haver o programa, não recorreriam a crédito nenhum. E a confusão entre o valor da linha e a bonificação do estado também não tem nada de inocente.
Em centenas de milhares de computadores por todo o mundo, o mais provável é que esteja enterrado muito dinheiro dos nossos impostos. É que hoje o debate foi mais ou menos assim:
-Sr.PM, o Estado meteu 500 Milhões na Quimonda ou não?
-Sabe, nós estamos muito empenhados, blá, blá, blá...
-Mas pagou-se ou não?
-Garanto-lhes que estamos a fazer todos os esforços...
-Quando pagaram 100 Milhões á sabiam que tinham saído 150?
-Blá, blá, blá...
Entretanto aparece um artista que quer transformar uma fábrica de chips em fábrica de painéis solares. É de circo!
… e compara Sócrates ao homem da Regisconta
A 11 de Dezembro, no debate mensal com o primeiro-ministro, Santana Lopes diz a Sócrates "O senhor primeiro-ministro não pode querer ser o homem da Regisconta, que é uma máquina. E a Regisconta até faliu…".
A
Rui
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