Já há algum tempo que a Constança Cunha e Sá (deve ser das "companhias") não era tão certeira.«Se o presidente do Eurojust, o homem que assegura a ligação entre a investigação portuguesa e a investigação inglesa, no caso Freeport, andou por aí, em conversinhas dúbias, saltitando alegremente do gabinete do dr. Alberto Costa para a mesa dos magistrados responsáveis pelo processo, então, das duas uma: ou o dr. Lopes da Mota se demite; ou o dr. Lopes da Mota é demitido. Independentemente de se saber se foi mandatado para o efeito ou se, como diz o procurador--geral da República, gosta apenas de "brincadeiras estúpidas" – o que, diga-se de passagem, parece demasiado estúpido.»
5 comentários:
Ainda há muito pouco tempo o primeiro-ministro belga teve que demitir-se por lhe terem sido imputadas alegadas pressões sobre a resolução do caso do banco Fortis.
Aqui nesta republiqueta sucialista
tudo pode acontecer, e mesmo assim, os vígaros e patifes que se fazem passear nos corredores do poder continuam a afirmar que "confiam na justiça" e outras balelas para enganar os papalvos.
É curioso notar que a própria Bélgica - mesmo muitas vezes sem governo - é melhor governada e bem mais decente do que este rincão de corruptos e de tipos porreiros.
Lá vai mais um português consolidar na Europa a tradição da imagem que têm de nós e que por cá se vai tentando iludir quando nos visitam e se lhes faz a pergunta "então, o que acha de Portugal?". Tradicionalmente lá sai o "é muito bonito...", mas quando entre eles, é de "aldrabões" para cima. Então nos negócios de mercadoria, nem se fala!
O ministro da justiça é um dos socialistas de merda que não suporto. Em primeiro lugar, porque a única coisa de mérito que fez (mérito para ele, entenda-se bem) foi ter arranjado um bom tacho para a filha. Depois, porque tem uma forma de olhar, se é que aquilo é olhar, que, para mim, é indicativo de pessoa falsa.
No caso Freeport disse que nunca mandou pressionar ninguém.
Pois é, nós já sabemos que não é preciso mandar pressionar, basta insinuar a necessidade.
No tempo do Professor Salazar havia uns coronéis que com lápis vermelho ou azul diziam o que podia chegar ao conhecimento do povo. Era a censura, terrível, mas mais honesta.
Actualmente, os coronéis foram dispensados mas a censura persiste, embora seja feita de forma sub-reptícia, com a compra dos mandantes da comunicação social, a introdução de infiltrados e a utilização estafetas de comunicação.
O obtuso óbvio vai resultar em oblívio numa legislatura recordista em sem-semancol. Ninguém ali se manca: todos agarrados ao tacho como a uma bóia. Degradação!
Segundo a TVI,o Movimento para a Democracia Directa acabou de apresentar uma queixa-crime contra Sócrates,Alberto Costa e Lopes da Mota por causa das pressões sobre os magistrados do caso Freeport.
Enviar um comentário