7.4.09

O ÓNUS


O Tomás Vasques é outro socialista da blogosfera que não necessita babar-se para cima do "socratismo" para mostrar serviço embora se equivoque em relação a alguma bloga que cita. Todavia, não o acompanho neste raciocínio com ademanes "liberais". E dou-lhe um exemplo insuspeito. Se não se inverter o ónus da prova em matéria de enriquecimento ilícito (e se não existir "cruzamento de dados" a sério) como é que se pode concluir que umas malas cheias de dinheiro, colocadas em cima de uma secretária na ausência do destinatário, correspondem ao pagamento de um serviço ou a um acto de corrupção tipicamente latino-americano?

5 comentários:

Anónimo disse...

o movimento democracia directa do Prof Caldeira e Dr.José Maria Martins apresentou queixa crime com sócrates, costa e mota.
vai haver mais do que "um rigorosozinho inqueritozinho internozinho"
PQPzinho

radical livre

Nuno Castelo-Branco disse...

Boa pergunta, a fazer lembrar alguns episódios ocorridos há uns 12 anos num certo Pátio residencial de luxo no centro de Lisboa, onde apartamentos foram pagos com... malas cheias de dinheiro. pelo menos é o que diziam lá por aqueles sítios.

Angolé disse...

Seguindo o seu próprio exemplo, o modelo nórdico,Socrates teria-se demitido à muito. Uma coisa é o exemplo apregoado, outra são os amigos exemplares, e nisso Sócrates está imbativel, é vê-los desfilar : Kadafi, Chavez...... . Diz-me com quem andas.......

Anónimo disse...

Eles teriam dito mesmo o "ónus" ou "ânus". É que tudo isto cheira a biqueirada no tutu da Justiça.

Miguel Neto disse...

Em matéria de enriquecimento súbito (que até pode nem ser ilícito) não acho que obrigar a demonstrar a origem do dinheiro seja inverter do ónus da prova. Quem derepente 'aparece' rico ou quem aparente ter um poder de compra muito maior que os rendimentos que declara tem a obrigação de demonstrar que não o fez recorrendo a actividades criminosas.