O Tomás Vasques é outro socialista da blogosfera que não necessita babar-se para cima do "socratismo" para mostrar serviço embora se equivoque em relação a alguma bloga que cita. Todavia, não o acompanho neste raciocínio com ademanes "liberais". E dou-lhe um exemplo insuspeito. Se não se inverter o ónus da prova em matéria de enriquecimento ilícito (e se não existir "cruzamento de dados" a sério) como é que se pode concluir que umas malas cheias de dinheiro, colocadas em cima de uma secretária na ausência do destinatário, correspondem ao pagamento de um serviço ou a um acto de corrupção tipicamente latino-americano?
5 comentários:
o movimento democracia directa do Prof Caldeira e Dr.José Maria Martins apresentou queixa crime com sócrates, costa e mota.
vai haver mais do que "um rigorosozinho inqueritozinho internozinho"
PQPzinho
radical livre
Boa pergunta, a fazer lembrar alguns episódios ocorridos há uns 12 anos num certo Pátio residencial de luxo no centro de Lisboa, onde apartamentos foram pagos com... malas cheias de dinheiro. pelo menos é o que diziam lá por aqueles sítios.
Seguindo o seu próprio exemplo, o modelo nórdico,Socrates teria-se demitido à muito. Uma coisa é o exemplo apregoado, outra são os amigos exemplares, e nisso Sócrates está imbativel, é vê-los desfilar : Kadafi, Chavez...... . Diz-me com quem andas.......
Eles teriam dito mesmo o "ónus" ou "ânus". É que tudo isto cheira a biqueirada no tutu da Justiça.
Em matéria de enriquecimento súbito (que até pode nem ser ilícito) não acho que obrigar a demonstrar a origem do dinheiro seja inverter do ónus da prova. Quem derepente 'aparece' rico ou quem aparente ter um poder de compra muito maior que os rendimentos que declara tem a obrigação de demonstrar que não o fez recorrendo a actividades criminosas.
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