Mário Lino é um bon vivant. Por acaso também é ministro do betão o que o vai ocupar bastante daqui até às eleições. Domingo sim, domingo não lá vai meter-se dentro de uma tenda da propaganda e anunciar mais uns metros de estradas. Parece que ficou ofendido por Paulo Rangel ter dito no Parlamento que estas tendinhas e outros ágapes destinados a anunciar "investimento público" sobre "investimento público" como remédio santo para a crise, compromete a liberdade (pelo menos a financeira) das gerações futuras. Recordou o seu glorioso passado anti-fascista e contrapôs a sua "modernidade" - aparentemente traduzida em quilos e metros de betão - ao discurso (sic) "cinzento e salazarento" de Rangel. Lino tem o seu quê de risível mas ninguém lhe paga para fazer stand up comedy.
11 comentários:
Por princípio, está desacreditado para mim quem tiver pertencido a um qualquer partido comunista.
Ora o Lino, como muito paspalho que anda para aí, está no meu index.
E não está no meu index para ser abatido. Não, não é essa a finalidade do meu registo mental. Não pertenço a tal escumalha.
Tal registo, dele e doutros, serve apenas para me manter alerta, sempre de sobreaviso, para ajudar a afastá-los de tudo quanto é poder.
O camarada Lino está inchado de poder. Fatou-se de ser pelintra quando militava no PCP e, agora, reconvertido,vive feliz entre milhões e milhões. A classe operária que fique para o camarada Jerónimo, porque eesse nasceu para isso. O que o camarada Lino não perdeu foi o seu tique stalinista de vanguarda iluminada. Para um país que cada vez se parece com a Venezuela de Chavez, o camarada Lino está mesmo a condizer. O camarada Lino é o nosso Sol!
é o actor cómico do governo onde gasta demasiado dinheiro em adereços e encenação.
ex-pcp adora a passadeira encarnada.
radical livre
O discurso rugoso
de um ministro disparatado,
espelha um socialismo dengoso
completamente desacreditado.
A propaganda de betão
com laivos de esbanjamento,
corrói até à exaustão
recursos do orçamento.
O mexilhão sensível
às questões sociais,
considera risível
os discursos demenciais!
Ainda estou para perceber como é que Vital Moreira diz que o Estado agora não gasta nada com as estradas e ao mesmo tempo o Governo faz os anúncios de lançamento de concursos. Se calhar estão a fazer a festa dos outros. Ainda por cima, se não gastam nada e o défice será o que será, então na realidade é muito pior e não se compara com o de 2005.
Santos Silva e Lino estão a trabalhar bem para Paulo Rangel, Estão a dar-lhe um palco que ele não esperaria. Afinal, o discurso no 25 de Abril de Rangel mexeu com eles, percebendo-se que as decisões do Governo sobre os investimentos megalómanos não passam de pura teimosia e... de um favor às construtoras que dormem com o poder.
Quanto a mim não é um Lino cómico mas sim Trágico. Se essas obras inúteis forem concretizadas, iremos todos pagar caríssimo, tragicamente caro. Imaginem ainda que a "torneira" do crédito externo, que tem ajudado o País a viver acima das suas possibilidades, se fecha, ou, como já vai sendo o caso, encarece muito. Como pagar e como assegurar as despesas públicas (saúde, educação, justiça, etc.)?
Vejam o que diz o economista Vítor Bento no seu livro recém publicado. Manifesta fundamentada preocupação.
Ainda ontem o Augusto S.Silva, o candidato Vital e hoje o jamé Lino,
insurgiram-se contra aqueles que estão contra esta orgia de obras públicas faraónicas, DESNECESSÁRIAS, e que só serão úteis às empresas e banca deste regimen sucialista e corrupto.
Ora, no próprio dia da Liberdade, esses antigos arautos dos totalitarismos e fascismos vermelhos, não querem que ninguém os contrarie.
Estamos a assistir à maior vergonha que alguma vez aconteceu quando "responsáveis" politicos, alegadamente "democratas", querem cercear a liberdade daqueles que não aceitam o presente estado de coisas.
Foi para isto que se fez o 25 de Abril?
Essa é a nossa desgraça: não lhe(s) pagamos para fazer stand up comedy - jámé! Mas o que temos tido é uma constante palhaçada.
O Querido Líder Kim-Il-Sokas disse hoje em discurso que não faz parte da geração que diz mal dos anteriores governantes por terem feito coisas, mas antes por não as terem feito. Di-lo expressamente, talvez porque faz parte da geração do PS que apelidava os ministros de cavaco de "reis do asfalto". Até custa a acreditar.
Lino já passou o Rubicão do Tejo. Chegou ao Algarve e eu pagava-lhe um passagem para ir andar de camelo a Marrocos e não voltar.
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