O governo em funções inventou uma coisa (entre milhares delas, sobretudo virtuais) chamada "controlador financeiro". Supostamente o "controlador financeiro" seria uma espécie de delegado das Finanças em cada ministério destinado a acompanhar a execução orçamental. Alguns desistiram da função a meio do caminho. A solidão e a irrelevância não são boas conselheiras. O "controlador" do eng. º Mário Lino advertiu-o da asneira que representava, para o Estado, o negócio com a Liscont da Mota-Engil sobre o terminal de Alcântara. Lino, que só ouve (e mal) os seus assessores de imprensa e de blogosfera, ignorou o esforçado "controlador", na circunstância uma "controladora" e insuspeita economista. Só mesmo as eleições poderão "controlar" Lino, removendo-o para o justo anonimato empresarial de onde nunca devia ter saído.
«Somos poucos mas vale a pena construir cidades e morrer de pé.» Ruy Cinatti joaogoncalv@gmail.com
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23.7.09
22.7.09
LINO, O CORRECTOR
Mário Lino "obrigou" o presidente do Tribunal de Contas a vir a público dizer que vai "corrigir" - na fase de "aprovação" do relatório do Tribunal sobre o terminal de contentores de Alcântara - em conformidade com as "observações" do ministro. Isto depois de o ministério ter zurzido fortemente no relatório acusando-o, na prática, de não passar de uma peça jornalística. Alguém (e algo) está mal nisto. Lino ou Guilherme de Oliveira Martins. Decidam-se.
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16.7.09
DO INTERESSE PÚBLICO
O Tribunal de Contas declarou "ruinoso" para o Estado - ou seja, para os contribuintes - o famoso "alargamento" (espaço e contrato prorrogado por vinte e sete anos para o "terminal de Alcântara") a favor de uma empresa do "universo" Mota-Engil do engenhoso dr. Jorge Coelho. Concordo com Miguel Sousa Tavares, o comentador político. Se se partir do princípio que o Tribunal de Contas, na pessoa do seu presidente, não é um mero "verbo de encher", o admirável 1º ministro devia demitir imediatamente o simpático eng. º Lino e a sua dupla de secretários de Estado, Campos júnior e a ambiciosa Ana Paula Vitorino. Não estão manifestamente à altura do interesse público que deviam representar.
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14.7.09
LINO TERMINAL

O mal que Mário Lino faz ao país enquanto ministro do betão e das comunicações só será devidamente avaliado daqui a alguns anos. Não é por acaso que ele outro dia confessou que já estava "velho" para isto e não vê a hora de desaparecer. Humanamente, não consigo deixar de sentir uma vaga simpatia por ele. No mais, Lino - o homem de uma fundação misteriosa, do Magalhães, das estradas, dos ajustes directos, da trapalhada do terminal de contentores de Alcântara, etc., etc. - apenas serve para comprometer o país (e os contribuintes) em coisas por vir. Nunca devia ter vindo.
1.7.09
CARA, COROA E A NÓDOA

A patética CML dirigida por António Costa, julgo que na assembleia municipal, votou ao lado dos outros todos (unanimidade) contra o admirável governo dos não menos admiráveis líder e Mário Lino a quem, delicadamente, apelidou de «nódoa». Julgo que é por causa do Metro. É evidente que não é. Ou é mas como subtexto. Na realidade, Costa quer manter-se na CML quinze dias depois de um possível desastre eleitoral de Sócrates. Para isso precisa de se distanciar do governo de que foi "número dois" com quinhentas tutelas. Não vai a tempo.
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24.6.09
SFF OU OUTRA FPS?
O pedido de um socialista livre. Talvez aqui o João saiba qualquer coisinha (a senhora da foto é a presidente da "fundação para as comunicações móveis"?)
26.4.09
LINO, O CÓMICO DO BETÃO

Mário Lino é um bon vivant. Por acaso também é ministro do betão o que o vai ocupar bastante daqui até às eleições. Domingo sim, domingo não lá vai meter-se dentro de uma tenda da propaganda e anunciar mais uns metros de estradas. Parece que ficou ofendido por Paulo Rangel ter dito no Parlamento que estas tendinhas e outros ágapes destinados a anunciar "investimento público" sobre "investimento público" como remédio santo para a crise, compromete a liberdade (pelo menos a financeira) das gerações futuras. Recordou o seu glorioso passado anti-fascista e contrapôs a sua "modernidade" - aparentemente traduzida em quilos e metros de betão - ao discurso (sic) "cinzento e salazarento" de Rangel. Lino tem o seu quê de risível mas ninguém lhe paga para fazer stand up comedy.
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6.3.09
DOIS EM UM
Não sei o que há de mais cretino nisto. Se as respostas do entrevistado, se as perguntas da entrevistadora. Apesar de tudo, Lino sempre tem alguma graça puramente "terrena". A outra é que não tem nenhuma e imagina-se subtil. Ou "culta", o que é bem pior.
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25.2.09
UM ASSESSOR À ALTURA OU A ALTURA DO ASSESSOR
O único momento verdadeiramente interessante do debate quinzenal no parlamento com o admirável líder foi aquele em que Paulo Rangel, o chefe da banda parlamentar do PSD, revelou o nome do "organizador", por parte do ministério dirigido por Mário Lino, das tendinhas e os beberetes onde é anunciado o betão estradal por esse país fora. Trata-se, nem mais nem menos, do que o "assessor" (de Lino, presume-se) Humberto Bernardo, uma antiga "produção" de Teresa Guilherme e um "apresentador" nato, como se pode concluir pelo talento evidenciado no vídeo acima. Grande país este que consegue ter assessores governamentais à altura de um Humberto Bernardo.
Clip: Daily Motion
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21.8.08
24.7.08
ALEGRIAS
Sobre o "bem" do TGV e das novas estradas , as pirâmides do governo, para o "progresso" e a prosperidade da pátria, talvez valha a pena ler hoje o Jornal de Negócios onde se demonstra que «a Alta Velocidade não é sequer operacionalmente rentável» e que, apesar dos «ganhos na redução de CO2 e de acidentes de viação», «nas estradas, umas são viáveis, a maioria não» e «são os impostos que se espera cobrar a mais que pagam a factura.» Só alegrias.
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4.7.08
NO PAÍS DAS MARAVILHAS
Portugal não é, afinal, mau para todos. A empresa "Águas de Portugal" - de que o engº Mário Lino, o profeta das obras do governo de Sócrates, foi administrador até Março de 2005 - teve aquilo a que, em linguagem técnica, se chama de incrementos negativos entre 2004 e 2006, e em linguagem chã, prejuízos. Mesmo assim, conseguiu perpetrar o "milagre" da reprodução desses incrementos negativos, premiando administradores e trabalhadores com os habituais carrinhos, presume-se, pelos excelentes resultados. Razão tem aquele a que o "menino de ouro do PS" apelidou do seu único erro de casting, Luís Campos e Cunha. Estar no governo é como Alice no país das maravilhas, "o mundo altera-se". Com governantes milagreiros como Lino/Alice, quem é que não pode deixar de apreciar este país das maravilhas onde o "mundo" se "altera", todos os dias, a olhos vistos? O mundo, o real, é que está errado.
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16.6.08
O CASO LINO
O eng. Lino é um caso. Não é possível antipatizar completamente com o homem, muito menos tomá-lo absolutamente a sério. Já se percebeu que tem poder embora não se perceba exactamente porquê. Por muito menos, outros foram afastados na maior discrição. Pelo contrário, Mário Lino, o homem que veio das águas para o betão, não só fica como "doutrina". Lurdes Rodrigues, por exemplo, nunca mais foi avistada. Desapareceu em combate. Lino, não. É braço direito e esquerdo do seu primeiro-ministro, um anacoreta em forma de pontes e de acordos com camionistas. E "doutrina", dizia eu. «O País tem plena consciência das dificuldades resultantes da situação herdada do Governo anterior, assim como do aumento do preço do petróleo», eis como Lino sintetiza o seu "pensamento" numa entrevista. Três anos depois de ser membro do governo, Lino fala como se não fosse nada com ele. Tudo subsiste à conta dos parcos meses de Santana e das circunstâncias "externas". Afinal, Lino tem estado apenas a fazer figura de corpo presente. Nem sequer temos a certeza se ele tem tido "consciência" do que é que o tem ocupado nos últimos três anos. O país, assegura, tem. Oxalá tenha.
12.2.08
PONTE MÁRIO LINO
A nova travessia do Tejo tem dado azo às mais desvairadas e desencontradas posições "oficiais". É tanta a mediocridade política na gestão desta matéria que até dói. O que é que Lino tem ou sabe que o mantém?
10.1.08
O INTÉRPRETE AUTÊNTICO
Na conferência de imprensa sobre o novo aeroporto internacional de Lisboa (nem uma palavra sobre a Portela), Sócrates definiu para a posteridade o que é que Lino quis dizer com o famoso "jamais" num almoço-debate em tempos não muito recuados. Lino escutou em silêncio, com cara de personagem de Gil Vicente, e foi mandado aos telejornais explicar-se em directo e em diferido. O 1º ministro é quem prodigaliza a interpretação autêntica das palavras dos ministros - à falta de realizar a sua - e à míngua de Menezes conseguir interpretar o que quer que seja. O PS não tem sorte com rios, pontes e aeroportos. Guterres começou a cair quando, tragicamente, ruiu uma ponte. Sócrates dá sinais de confusão no momento do anúncio de um aeroporto e da construção de mais uma ponte. E a estação do metro do Terreiro de Paço cheira demasiado a maresia. Qualquer coisa está a meter água. Imprevista, mas água.
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A "ÉTICA DA RESPONSABILIDADE"
Depois desta decisão, o que é que este homem continua a fazer no governo? A "ética da responsabilidade" só serve para evitar referendos? Jamais, lembram-se? Jamais...
12.11.07
UM HOMEM EM PERIGO
Mário Lino é duplamente um homem em perigo. Coloca-nos a nós e a ele em perigo. Que mais é preciso para o removerem?
31.7.07
GOVERNO MENOS MÁRIO LINO
E se, para além da fórmula correcta "Portela mais um", se introduzisse outra que decorre da primeira, "governo menos Mário Lino"?
3.7.07
O FARDO DO HOMEM BRANCO
Um homem que, manifestamente, não consegue ajudar-se a si próprio enquanto ministro com a pasta da Ota e do TGV, vem agora prometer ajuda a outros. E que outros. Não há meio de nos curarmos deste medonho servilismo e desta má consciência política.
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19.6.07
A TEIMOSIA DA OTA
Belmiro de Azevedo resumiu hoje - e bem- a teimosia da Ota, diferente, claro está, da questão de um aeroporto internacional para servir Lisboa em complemento da Portela. Disse ser coisa digna de regime soviético, com plano quinquenal e tudo. Um "nado-morto". Aí está um homem sem ilusões.
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