Na imagem estão três militares. Ramalho Eanes, Jaime Neves e Vasco Lourenço, respectivamente e à época Chefe do Estado Maior do Exército, comandante do Regimento de Comandos da Amadora e Governador Militar da Região de Lisboa. Nunca tive pachorra para Vasco Lourenço, alguém desde sempre instrumentalizado pelo PS. De Eanes sou amigo. Quanto a Jaime Neves, homem de enorme coragem física como Eanes, recordo que não tergiversou no momento decisivo do "25 de Novembro" quando foi preciso acabar com o circo da então "Polícia Militar" de que era segundo-comandante o maravilhoso e "progressista" Major Tomé, ex-oficial da guerra colonial onde obteve uma "cruz de guerra" e ex-ajudante de campo de Kaúlza de Arriaga. Neves entretanto imaginou que podia ir mais além do que devia. Perdeu-se nas brumas do ressentimento e do populismo fácil. Se Cavaco concordar - e após vinte anos na reserva - deverá, por proposta unânime das chefias militares e o apoio do pequeno Severiano Teixeira, ser graduado em major-general, o correspondente à antiga patente de brigadeiro. Nada, pois, a opor. Lourenço, porém, já protestou com transportes do estilo "falta de bom senso e de decoro" e com o "ir contra todas as regras" (quais? as da "associação" dele?). Lourenço talvez não saiba mas é apenas uma outra forma de ressentimento. Fica-lhe mal.5.4.09
DO RESSENTIMENTO
Na imagem estão três militares. Ramalho Eanes, Jaime Neves e Vasco Lourenço, respectivamente e à época Chefe do Estado Maior do Exército, comandante do Regimento de Comandos da Amadora e Governador Militar da Região de Lisboa. Nunca tive pachorra para Vasco Lourenço, alguém desde sempre instrumentalizado pelo PS. De Eanes sou amigo. Quanto a Jaime Neves, homem de enorme coragem física como Eanes, recordo que não tergiversou no momento decisivo do "25 de Novembro" quando foi preciso acabar com o circo da então "Polícia Militar" de que era segundo-comandante o maravilhoso e "progressista" Major Tomé, ex-oficial da guerra colonial onde obteve uma "cruz de guerra" e ex-ajudante de campo de Kaúlza de Arriaga. Neves entretanto imaginou que podia ir mais além do que devia. Perdeu-se nas brumas do ressentimento e do populismo fácil. Se Cavaco concordar - e após vinte anos na reserva - deverá, por proposta unânime das chefias militares e o apoio do pequeno Severiano Teixeira, ser graduado em major-general, o correspondente à antiga patente de brigadeiro. Nada, pois, a opor. Lourenço, porém, já protestou com transportes do estilo "falta de bom senso e de decoro" e com o "ir contra todas as regras" (quais? as da "associação" dele?). Lourenço talvez não saiba mas é apenas uma outra forma de ressentimento. Fica-lhe mal.
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6 comentários:
o lourenço da loja 25 de abril foi despromovido de general.
antes do 25.4 tomé era conhecido por "o nazi" entre os camaradas. assisti a uma cena vergonhosa durante uma parada.
eanes acabou com a falta de decoro entre esta escumalha.
espero que o portão de lanceiros 2 esteja no museu militar
radical livre
Qual decoro? A começar por ele que como militar, devia andar com a franja menos oleosa. Parece o Sancho Pança!
35 anos depois prosseguem os saneamentos. uns são mais promovidos do que outros.
O Lourenço soma êxitos atrás de êxitos.
Desde que, ao chamar fascista a meio mundo, fez o João Soares perder a Câmara, está imparável.
Mas não há que levar a mal: não é impunemente que, em plena guerrilha, se perde o pelotão que supostamente se tem sob comando.
Um anão, este Lourenço
O azeiteiro Lourenço está de birra por causa da promoção do Neves? Olhem que admiração! Os militares são mais invejosos do que os actores e os toureiros... E um bocado como os ciganos: dizem muito mal uns dos outros, mas se alguém toca num, caem todos em cima do desgraçado. Como não se havia de perder um Império com malta desta?
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