Cavaco tem sido um homem com sorte. Mostra-nos, nas peregrinações a que chama "roteiros", um "país de sucesso". Quer, na sua ingenuidade profunda, que sigamos esse país. Até ao momento, tem evitado qualquer outro país e o governo, como lhe compete, foge de lhe revelar o verdadeiro. Por isso ficou consolado com o "regresso da ordem pública e da legalidade". Sabe que se trata apenas de um pro forma e que a realidade - que ele tão bem descreveu no discurso com que apresentou a sua candidatura presidencial - vai acabar por bater-lhe à porta. O presidente é, de facto, um homem com sorte. Se der na gana de alguém do "país que não conhece o sucesso" passar a limpo o referido discurso e, modestamente, pedir a Cavaco que o leve a peito, que vai fazer o presidente? É que parece que a resignação está a chegar ao fim. E não foi isso mesmo que nos pediu, que não nos resignemos?
4 comentários:
andavam por aí comissários político e bufos a passear o pm às cavalitas. alguns, como velhos burros manhosos, vão em breve fazer cangocha e lá vai o cavaleiro
Ele foi sempre um homem com sorte!
Talvez por ter sido sempre um homem diligente. Digo-o com o à vontade de quem votou nele pela última vez em...1987. Verdade que também nunca mais votei...
Não é que me tenha resignado. O caso é que, em 2001, fiz o chamado "gesto de columbano"...
Longe vão os tempos em que ameaçava Sócrates com exigência de cumprimento de objectivos...
E nós estamos resignados a abrir a bolsa aos 16 milhões para Sua Inutilidade. E ainda temos mais uns aninhos de fai.divers e de fritadora de sonhos.
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