16.6.08

O CASO LINO

O eng. Lino é um caso. Não é possível antipatizar completamente com o homem, muito menos tomá-lo absolutamente a sério. Já se percebeu que tem poder embora não se perceba exactamente porquê. Por muito menos, outros foram afastados na maior discrição. Pelo contrário, Mário Lino, o homem que veio das águas para o betão, não só fica como "doutrina". Lurdes Rodrigues, por exemplo, nunca mais foi avistada. Desapareceu em combate. Lino, não. É braço direito e esquerdo do seu primeiro-ministro, um anacoreta em forma de pontes e de acordos com camionistas. E "doutrina", dizia eu. «O País tem plena consciência das dificuldades resultantes da situação herdada do Governo anterior, assim como do aumento do preço do petróleo», eis como Lino sintetiza o seu "pensamento" numa entrevista. Três anos depois de ser membro do governo, Lino fala como se não fosse nada com ele. Tudo subsiste à conta dos parcos meses de Santana e das circunstâncias "externas". Afinal, Lino tem estado apenas a fazer figura de corpo presente. Nem sequer temos a certeza se ele tem tido "consciência" do que é que o tem ocupado nos últimos três anos. O país, assegura, tem. Oxalá tenha.

2 comentários:

Anónimo disse...

aceita qualquer enxovalho com a maior naturalidade. herdou do seu passado como pc a capacidade de raciocinar para o lado e para trás.
4 meses de santana vs 3 anos de turismo de lino
idiot du parti

Anónimo disse...

O Lino está onde estão as grandes vias de circulação do dinheiro publico e europeu.As auto-estradas,o comboio de grande velocidade,o aeroporto,as pontes,tudo onde escorre dinheiro a jorros e os contratos fazem e desfazem fortunas.O Só-cretino lá saberá porque o escolheu.Mas com o treino que tem de ingerir àgua deve dar muito jeito para continuar a ingerir tudo o que lhe passar pelas mãos.