Em artigo no Público, Bénard da Costa apelida Isabel Pires de Lima de "ruim defunta". "Meta-se com gente do seu tamanho e haja respeitinho por quem não tem nem idade, nem percurso profissional, nem posição social para gastar mais cera com tão ruim defunta", escreve esta verdadeira figura de cera apascentada pelo "centrão". "Porque eu sou e ela foi", conclui delicadamente. Tudo a propósito de um pólo da Cinemateca Nacional (que Bénard dirige como um senhor feudal) no Porto, com conivências várias. Pires de Lima prova, afinal, do fel que, juntamente com todos os que a antecederam, ajudou a fermentar. Bénard "é" porque o regime, de Belém a São Bento, consente que ele seja. Existe um inexplicável temor reverencial pela criatura que lhe permite, ao arrepio do mais elementar bom senso, perpetuar-se e exigir, literalmente, "respeitinho". Inventaram-no e alimentaram-no. Agora aguentem-no.
7 comentários:
João, eu raramente concordo consigo, apesar de o ler diariamente. Neste assunto só posso concordar.
http://diariodabarafunda.blogspot.com/2008/06/uma-boa-causa-uma-m-defensora.html
ehe hehe eh
Uma informação:
Eu sei da existência de Um Português ( versão emigrante do Bénard da Costa) que faz a vida absolutamente desesperada aos suecos cinéfilos de Gotemburgo, no Seu ( do nosso feroz tuga emigrado na suécia) Hagabion ... uma vez até proibiu a exebição do "Antes que anoiteça" porque era um filme difamatório para cuba. Ou seja, não havia repressão homossexual em Cuba. E os suecos não viram o filme.
Esta coisa dos senhores do cinema tem um lado fascinante, aqui e na suécia.
o lixo humano da politica monstra com exuberância que não presta. muitos permanecem nos lugares por terem feito serviços pouco limpos
Tenho de concordar com Bernard da Costa. "Não tenho percurso profissional." Exactamente.
Entre a quecada lisboeta, há dezenas de inúteis que sobrevivem nos gabinetes 'culturais'. Este é de outro tempo e modo, anterior à mariquice que hoje muitos habilita. Benard sabe escrever, só por isso merece a prebenda. Ministras há muitas.
O regime é verdadeiramente medieval, cheio de fortalezas onde pontificam senhores ciosos das corveias que impõem aos demais, sejam eles Rosas, Bénards ou tantos outros que enxameiam bibliotecas, fundações, faculdades, museus, etc, etc. E dizem opor-se ao regime que os sustenta. É surrealista. Quanto ao Bénard, enfim, lembra-me aqueles bolos na pastelaria homónima, que são castanhos e têm a forma de um rim (?), ehehehehehehehehe
Pois é, caro João, este regime "fabricou" Bénard, o Bénard alapou-se feudalmente na Cinemateca, onde criou um regime de medo e vigilância, fazendo a vida negra a não poucos funcionários, meteu lá ex-amantes e familiares, "secou" tudo à sua volta em termos de direcção, qual eucalipto com pernas (e barbas), a ministra permitiu que ele prolongasse a sua estadia para lá do limite de idade, e agora queixa-se... O homem só sai de lá com os pés para a cova, vão ver. Ou se lhe der uma travadinha. Quem escreve estas linhas sabe perfeitamente o que de escandaloso (e ilegal) se tem passado na Cinemateca nos "anos Bénard", mas não pode assinar por causa das represálias.
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