Este artigo do Francisco Almeida Leite lança o anátema do "bloco central" à cabeça de Manuela Ferreira Leite. É previsível que, ao lado dela, depois de Guimarães e com a excepção de Santana Lopes, apareçam muitos dos que constituíram a "nova esperança" dos anos oitenta. Recordo que, para além de "rampa de lançamento" de Cavaco, na Figueira, a "nova esperança" representava a alergia interna ao "bloco central" então no governo. Por exemplo, o que pensará o comentador de futebol Marcelo Rebelo de Sousa (que fez parte da "nova esperança") dos "consensos alargados" da dra. Manuela, a "social" dra. Manuela, nas palavras do referido comentador que acumula o futebol com a política e a literatura infantil? É que falar em "consensos alargados" significa que Sócrates continua a mandar e que o PSD não disputa precisamente esse mando. Pelo contrário, até pode, a bem da nação, dar uma ajudinha. Quem é que falou em direita?
6 comentários:
o estado caquético do país reflete a incapacidade dos dirigentes socialistas compreenderem o mundo em que vivem. não há volta a dar à economia antes de uma década. zé chavez continuará com ou sem maioria embora não vote nele. o esquema por ele montado estragou a recuperação do país onde os só-cretinos se deleitam alegre-mente
PQP
Uma mudança de regime no Portugal de 2009 não significa Revolução ou guerra civil com direita e esquerda cada qual do seu lado.Não estamos em 1936 em Espanha.O que é necessário é derrotar politica e eleitoralmente este Partido Socialista,responsabilizar os que devem ser responsabilizados pelo descalabro a que conduziram o País,conduzir um movimento alargado genuinamente reformista com forte implantação na sociedade civil e efectuar as reformas institucionais necessárias à retoma da confiança dos Portugueses no seu próprio futuro.Para isto serão necessários consensos alargados com socialistas .Mas não com a camarilha mafiosa que hoje tem um poder absoluto no PS.MFL tem dois caminhos pela frente,sendo o segundo o Bloco Central com a camarilha socialista...Este está condenado ao fracasso à partida e percebe-se que este PS se esteja já a pôr a jeito para esta solução em que alguma coisa mudaria para tudo ficar na mesma.Se não houver mudança em 2009 e reformas genuinas então sim o impasse acabará por fazer com que estas acabem por surgir da rua,da explosão social de que alguns falam.
Guimarães já foi, uma vez, o berço da pátria ; desta, será o berço de quê ?
Estamos e estaremos lixados.
A acontecer, Manuela e José ganham o parlamento. Mas perdem, seguramente, o país. A acontecer, PC, BE e PP perdem o parlamento, mas ganham, seguramente, o país. E se agora, Portugal, está de se fugir, a acontecer o bloco central no poder, Portugal vai ser um país para se ficar. Mas de botas cardadas e caçadeira na mão. A acontecer, então é isto vai ser porreiro. E, pá, acho que, como nunca, a política vai passar a ser feita na rua.
Talvez até seja bom o PSD embarcar nesse bloco central: ficará reduzido ao seu verdadeiro espaço - os 10% - e existirá então, um verdadeiro rotativismo entre o PS e o CDS. Quanto ao PC, é uma agremiação saudosista. O BE, é a grande burguesia endinheirada que decerto se prepara para ocupar ministérios, tal qual um novo MES. Há coisas que não mudam!
maravilha essa, do "comentador de futebol"
relativa ao nosso inefável entretainer, MR de S.
Obrigada por este bom momento matinal
abraço
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