As "histórias" da criancinha inglesa, da criancinha russa e da criancinha brasileira já fedem, sobretudo a da primeira, com aqueles improváveis pais nómadas que regressam sempre à certamente já de borla Aldeia da Luz. Fazem-me lembrar a razão de Natália Correia no seu livrinho anti-criancista, "Uma Estátua para Herodes": a criança é a última tentativa da espécie para tiranizar o indivíduo.
16 comentários:
Porra até que enfim estamos de acordo - o deserto espalha-se.
Quem fala assim, obviamente não é pai!
E então?
Dormimos todos descansados se não houver "histórias"?
Esta história da criança inglesa está muito mal explicada e muito bem explorada. E o comportamento dos pais é muito estranho. Coitada da criança! Mas os que se aproveitam destes casos e dos tão proclamados direitos das crianças sabem retirar chorudos dividendos alimentando diariamente o espectáculo. Nunca a comunicação social em Portugal se comportou com tanta falta de ética. E agora, que a definição de criança se vai alargar até aos 18 anos, é fartar vilanagem!!!
João,
Não consigo expressar por palavras a indignação que me vai na alma.
Não me passaria pela cabeça que um comentário meu pudesse ser censurado no seu blog, mas foi.
Tenho pena. Não vale a pena gritar loas à liberdade e depois...
Pobre Natália Correia, tão desoldamente só e infeliz no seu desamor às crianças! Pobre dos que, como você, parecem seguir-lhes os passos desolados. Há muitas maneiras de atacar as crianças e uma delas é escrever estas barbaridades.
Eu ainda não compreendi, neste particular, o João Gonçalves. A menos que conheça pormenores que nos escapam. Uma criança de quatro anos que é raptada do seio da sua família e particularmente da sua mãe, é um acto de incomensurável malvadez.
Quanto à autora da «Mátria» e à sua «Estátua para Herodes», fiquei outro tanto perplexo. Que mal vos fazem as crianças ?!
"Não me passaria pela cabeça que um comentário meu pudesse ser censurado no seu blog, mas foi." - o meu nome é filipe resende e os meus comentários são sistematicamente censurados, este é um blog em que apenas aqueles que dão as palmadinhas nas costas tem direito a opinar.
Filipe resende
Sobre o criancismo dos comentadores, é um problema deles.Quanto ao Filipe Resende, devia saber que nem todos os comentários "passam" no meu crivo. Já devo ter explicado umas cem vezes que são só 3 passos para criar um blogue. Aqui, só sai o que eu quero.Não se esqueça que eu sou salazarista. E pratico.
«Criancismo» ?! Mas o que é isso ?!
Sobre os comentários dos anónimos que gostam das criancinhas: espécie de hipócritas de que fala Jorge de Sena no seu poema A Portugal. Horrorosos.
Olha lá ó camelo, eu não «gosto de criancinhas» e não sou hipócrita. Tenho dois filhos que, com a minha mulher, criei com muito amor e que hoje são um homem e uma mulher de que muito nos orgulhamos.
Nada tenho contra as pessoas que não têm filhos porque simplesmente não querem ; chego até a estar de acordo com elas porque este é um mundo de grandes e de pequenos filhos da puta. Outra coisa é a malvadezde de raptar uma criança seja lá com que idade for.
E cardar.
Não João Gonçalves.
No comentário que eu escrevi e você censurou usava os (seus) mesmos termos que usou no post sobre a F.Câncio. Foi isso que o incomodou?
Não entendo salazaristas em pleno séc.XXI praticando censura prévia, julgava-o alguém mais evoluido mas parece que me enganei.
Neste particular aspecto - o das crianças - não me importo nada de pegar naquilo que escreveram Natália e Sena, rasgar, atirar para a sanita e puxar o autoclismo.
Alguém a quem acontecimentos como este da menina não produzam nem um estremecimento que seja, são capazes das coisas mais inomináveis.
Errata.
No comentário cito Natália e Jorge de Sena. Ora, este último não tem nada a ver com o que escrevi.
Não sou daqueles, que são muitos, que estão sempre a dizer: "Ai, adoro crianças. São uns amores" Não, não digo isso, as crinaças também tiram a paciência a um santo. Eu tenho 2 filhos, crianças, ainda, dou-lhes tudo o que tenho, e este "tudo" é a minha, e a da mãe, vivência é dar-lhes as ferramentas para estarem neste mundo com o mínimo de dignidade e de humanidade. Mas, caro João, as crinaças são o espelho da família que têm. Só quem não é pai, ou mãe, ou se o é, tem anomalias genéticas relacionadas com o afecto e amores maternal e paternal, pode concordar com o que Natália Correia disse.
Hum isto cheira a esturro. Atão qué dos pais? Serão Pessoas?
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