1.8.11

TENTAR PERCEBER

Muitas vezes me questiono se este homem leu - e ler, aqui, é ler com olhos de ver e de perceber - o teólogo Joseph Ratzinger. É seguramente mais profícuo do que ler, por exemplo, a revista da Ordem dos Advogados.

4 comentários:

Anónimo disse...

...preferia como Cardeal-Patriarca, D. Manuel Clemente: fala e pensa bem, é culto, sabe História, sabe Filosofia, sabe Teologia, é honesto, modesto, simpático, inteligente. Não deve ser de uma obediência canina; e
tem certamente defeitos; mas estaria com certeza mais próximo de ser um "Príncipe da Igreja" do que Polikarpov está hoje. E não proferiria conceitos e frases empastadas.

Ass.: Besta Imunda

floribundus disse...

em 2005 quando estive uns meses no Pontificio Colégio Português em Roma era Reitor o Doutor José Cordeiro.
foi recentemente nomeado Bispo de Bragança e Miranda.
óptima escolha para sucessor dos Apóstolos

Anónimo disse...

Policarpo vive no país onde a inconsequência e da falta de princípios em nome de altíssimos desígnios que ninguém sabe nunca quais são... Veja-se o silêncio quando do referendo do aborto, veja-se o silêncio perante as leis do divórcio e do casamento gay. Veja-se a pressa com que a agenda ecclesia começou a usar o brasileiro. Esta da ordenação das mulheres foi já depois do Santo Padre ter consentido que se mantivesse à frente do Patriarcado...
Também o Vaticano precisa de saber que a vergonha na cara emigrou a ganhar a vida noutras paragens.

Isabel disse...

Sou insuspeita de simpatia pelo, talvez injustamente, chamado "cardeal do avental". Contudo, por maior que seja o amor filial e respeito intelectual que tenho por este e pelo anterior Papa,fico feliz sempre que vejo abordada a questão da ordenação feminina. Haverá certamente elevadíssimas considerações teológicas impeditivas de tal realidade. Tal não me impede, todavia, de, no exercício do meu livre arbítrio e raciocínio pessoal, considerar as Igrejas Reformadas mais avançadas naquela que é a minha apreciação do Cristianismo.Ordenação de mulheres, fim do celibato obrigatório para Sacerdotes, fim da proscrição dos recasados face à Eucaristia, seriam muito bem-vindos por quem, como eu, se sente relegada para a posição de "cristã de segunda classe", mulher e recasada. Não creio que a alma, aquilo que verdadeiramente deveria contar, tenha género. Parece-me inconcebível que Cristo, sendo Amor, condene recasados, por "delito de amor". E, apesar da beleza emocionante da liturgia, quando subo à racionalidade, lamento aqueles conclaves de homens idosos, alguns decrépitos, tal como estranho assistir a missas celebradas por "garotos" que poderiam ser meus filhos e a quem nem sequer foi dado o dom da eloquência. Por que razão não me torno, então, Protestante? Por não poder nem querer abdicar do culto Mariano.Apenas isso. Como dizia uma Religiosa minha amiga: "a religião Cristã é perfeita, por ser divina; a Igreja é imperfeita, porque é humana". Quanto sofrimento inútil tem sido decretado desde que Herculano enlouqueceu de dor a sua Hermengarda?