29.12.09

TUGAMILHÕES

Os jornais e as televisões informam que os portugueses gastaram não sei quantos milhões em prendinhas através dos movimentos "multibanco". Parafraseando Vasco Pulido Valente noutro contexto, pergunto-me como é que uma raça tão estúpida pôde alguma vez ter descoberto alguma coisa quanto mais o mundo.

22 comentários:

bA disse...

Foi mero acaso, e como está´`a vista, não nos serviu de muito.
Gastar compulsivamente , também poderá ter uma explicação, talvez seja algo suícida.

radical livre disse...

se este estado da republiqueta socialista de ódio e inveja
fosse empresa privada contratada por mim para dirigir a vida comunitária
há muito que tinha levado um pontapé no cu

é o povo mais imbecil que conheço.
não sabe o que quer.
não há mais árvores das patacas para abanar

ATTO, VEN E OBGDO disse...

Bem estúpido, e pior: cretino socratino.

Merece na face, o escarro que lançam ao chão - roubando a frse a EQ...:)

Lura do Grilo disse...

Pense positivo: milhões mudaram apenas de mãos!

Anónimo disse...

Descobriram porque tinham uma fé e gente com miolos à frente do país. Como temos agora a governar-nos gente sem miolos e, ainda por cima, sem fé em coisa nenhuma, o resultado está à vista.

Anónimo disse...

Essa pergunta já eu faço a mim mesmo há vários anos.

Trata-se de um bando de carneiros que segue o pastor e o seu cajado. Ou serão burros com palas nos olhos?

Algures no passado alguém introduziu um gene no código genético do homem Português que estragou alguma coisa.

Talvez tudo tenha começado com o decreto de expulsão dos judeus por parte do Marquês de Pombal. Judeus esses que emigraram para os Países Baixos.

Uma profissão que tem um forte maná à sua disposição neste ridículo país é a de humorista. É fácil arranjar motivos de gozo.

Acrescente à lista o facto de as viagens de fim de ano estarem esgotadas
E já agora o facto de termos das maiores taxas de penetração de telefones móveis na Europa.

Anónimo disse...

Agora é de bom tom dizer que a homossexualidade não é defeito, é feitio. Mas é, sem dúvida, um feitio muito defeituoso.Como é que sabem que não é doença? Que validade científica tem uma afirmação destas? E a pedofilia,por exemplo, também não é doença? E a zoofilia? E a necrofilia? Por que é que essas hão de ser doenças? Ou são também feitios? Até há médicos que não sabem se a vida que cresce no ventre naterno é uma vida humana. A cobardia, a correcçãozinha ideológica e política que se estabeleceu até entre os médicos!E ninguém solta uma gargalhada? Que miséria de ciência!

҈ɒsnoɟəpoʇuıdsəʇɒɹɔoɟ҈ disse...

Que tempos estes... Já os talhantes falam em nome dos médicos.

Anónimo disse...

Onde está a estupidez? Têm mais dinheiro do que no ano passado! Mais 5%, graças à deflação.

Insatisfeito disse...

Caro João Gonçalves

Xiiiiiii ! Não diga isso ! Peço-lhe ! Imploro-lhe !
Olhe que se o Sócrates o lê lá descobre o negócio e irá cobrar taxas pelo uso do multibanco para financiar o TGV.

Por outro lado só uma raça tão estúpida é que ainda atura este regime "só cretino".
Mas não há problema desde que sejamos os primeiros nas energias alternativas. Mesmo que fiquemos sem energias para sair da crise !

Cordialmente

DL disse...

Parabéns Gonçalves,

foi a melhor síntese que fez até hoje. Só peca por defeito, porque "estúpida" ainda é pouco.
E antes que os patriotas de serviço me comecem a malhar, esclareço já que não sou judeu e nem israelita. Sou português nascido em Évora e criado no Barreiro.

Bom ano para si João e para o Tiago. Abraço

Unknown disse...

Só um esclarecimento ao anónimo das 12:54: os judeus foram, de facto, expulsos de Portugal, mas muito antes do Pombal nascer. Creio que o Pombal nunca se incomodou com os judeus.

Henrique Pereira dos Santos disse...

Há quem diga que a diferença entre os que descobriram o mundo e nós está em Alcácer Quibir. A razia nas elites fez-nos descendentes do que sobrou: o que ficou para semente foi o chico-esperto que se safou de ir dar o corpo ao manifesto.
henrique pereira dos santos

Pi-Erre disse...

O dinheiro não se gasta, apenas muda de mãos.

fado alexandrino. disse...

A típica notícia de jornal feita a martelo.
Desses “milhões” parte substancial refere-se a compras normais, ou será que os SIBS conseguem distinguir entre um quilo de arroz e uma boneca Barbie?

Anónimo disse...

Governantes de avental, é o que dá. Que não deviam, sequer, sair da cozinha. A cozinharem uns para os outros e deixando-nos em paz, claro.

Paulo "GI" disse...

Estúpidos?! Tá bem. Somos só nós.
No seu entender, este é um fenómeno apenas Português. No resto do mundo ocidental é um momento de reflexão e de amor pelo próximo e por aqueles que mais precisam. É um mês terrivel para o comércio de Londres, Paris, NY, Sidney ou Tóquio.
O Sr. João Gonçalves não deve ter feito compras durante este mês. E se o fez, pagou única e exclusivamente em dinheiro vivo.
Realmente, os portugueses, são uns atrasados.

Paulo "GI" disse...

Ah, já agora e, apesar de se tratar de uma citação, o conceito de raça, não se aplica à espécie Humana, desde os tempos do eugenismo.

Anónimo disse...

Mas queremos uma economia dinâmica, ou simplesmente queremos sempre dizer mal!?

Eu vejo isto como positivo não como negativo.

Se as pessoas se endividam com fins consumistas, isso é outra história. Mas as trocas, compras, todo esse bulício é positivo em termos económicos.

J.Costa

Anónimo disse...

Este povo,quase nada tem a ver com o de Quinhentos.
Ainda esta manhã, após a marcha matinal à beira Tejo, revendo o mapa mundo do Padrão dos Descobrimentos, notei na saga dos descobrimentos marítimos:
Entre a Madeira e o Japão, medeia mais de um século de navegações.
Agora, vejamos o tempo em que se edificaram os estádios do desígnio nacional Euro 2004 e a altura em se equaciona começar a deitar alguns a baixo (um dos autores da proeza, anda agora a fazer de PM, outro, refugiou-se em Bruxelas)
Veja-se agora, segundo um insuspeito jornalista que andou por cá durante o PREC:
“O quinto império”

Mal chegou, Clément compreendeu a razão de ser de Portugal, precisamente a de não ter nenhuma (39)
... nós somos púnicos, parecemo-nos com os mercenários de Amílcar e todos esses matreiros do mediterrâneo. Nós somos girinos... (49)
Em português, as palavras são um simples meio de simpatia, ou o seu contrário. As pessoas perdem assim horas em conversas inúteis, só com o fim de garantir a sua estima recíproca (95)
Como bom português, sentia-se fascinado pelo desastre e caminhava para o abismo (118)
Ela continua: «Não se pode dizer «amo-o» em português. A palavra amar é pretensiosa. Prefere-se dizer gostar sem que se possa dizer gostar de ti, este «gostar» que se aplica tanto ao pão como ao amor. Donde a nossa necessidade de torcer as frases em arabescos, o nosso sentido do compromisso (154)
Em compensação, confiavam na sua polícia que enchia as suas fichas ao mesmo tempo que as colónias penitenciárias de Caxias e de Cabo Verde. Quando um Estado é desonesto, os cidadãos são desonestos (163)
Um conquistador não é um promovido pela antiguidade e pelos concursos; Filipe Pétain não teve ânimo para ir a Argel em 1942, Kaúlza para mandar a barraca aos ares em 1973. O poder exige uma alma de Al Capone, sem rei nem lei (178)
As revoluções, quem quer que sejam os seus autores, não mudaram nada. Conduzem aos mesmos abismos. A dificuldade é mudar o homem (192)
Uma das particularidades portuguesas: o gosto da pequena polícia, a que mantém relações sentimentais como povo. A sua arte de bisbilhotar, de procurar por trás, de inventar razões e causas, a um tempo teima de funcionário e regressão à inteligência infantil. Ou bem que os portugueses não fazem nada, ou bem que vão até ao último pormenor e, chegados aí, largam tudo como de costume (196)
Cada cinquenta anos, o país sonha ser a primeira sociedade liberal avançada do mundo. Cada cinquenta anos, o libertário volta à superfície. Procura-se então um banqueiro ou um professor de economia capaz de casar meio século de bordel com O Espírito das Leis (223)
Os portugueses nunca descobriram nada, senão a Índia no século XVI.
Sem endereços e todos com o mesmo nome, obedecendo a dois ou três pequenos princípios, entre os quais o de inventarem títulos... (302)
Dominique de Roux (1977, Paris)

JB

Anónimo disse...

Não percebo.

Tal como alguém que acabou de se endividar para toda a vida este ano deve ter sido aquele em que um Governo endividou mais os Portugueses - 2800 Euros por cabeça contando com as EP mas sem contar com as autarquias. Logo há muito dinheiro por aí para gastar.
Claro uma parte dos empregos são artificiais mas isso ninguém sabe...

lucklucky

jccl disse...

Uma perguntazinha... Foi a crédito ou foi a débito?

É que não vejo onde está o mal de trocar dinheiro por bens ou lazer por quem trabalha, desde que não se endivide à toa como no passado. Se o ganhou e o tem na conta, é uma opção pessoal trocá-lo ou poupá-lo, ou ainda um mix sensato dos dois. Desde que não contribua para o endividamento insensato do próprio e do País...

É que o valor agregado apresentado sem explicações da sua composição não indicia coisa nenhuma, nem permite inferir coisa alguma.

E aqui a estupidez é de outrém...

JCL