Ao Tomás Vasques apeteceu brincar com as coisas que, bem vistas as coisas (sim, estou a repetir demasiadas vezes a palavra «coisas», evidência do meu analfabetismo), até são sérias. Começa com uma história de uma tarada súbita – a quem teria agradado, certamente, mais que ao Tomás ver a presidencial pernoca – e termina numa ode à bermuda. Pois eu acho que o Tomás fez aquilo a que, na gíria de quem acha que sabe o que não sabe, chamamos um exercício de estilo daqueles sem grande substância lógica por detrás. O Tomás diz que gostava de um Presidente de bermuda. Eu asseguro-lhe que se Aníbal Cavaco Silva se tivesse atrevido a optar por tal indumentária para o encerramento de uma Cimeira internacional, haveria muito post, muito artigo, muito programa televisivo a condenar, e com toda a razão, tal desfaçatez.
Mas não pense o Tomás, nem os outros, bem entendido, que o meu problema é só com a menina Sofia. O meu problema é com todo e qualquer deputado, homem ou mulher, que por atrevimento beto vai de camisola e calça de ganga para o Parlamento. São os revolucionários do século XXI português. Gente que nunca teve de pedir duas vezes a mesma coisa, mas que ainda assim acha que o mundo é cão e que o melhor a fazer é lutar contra o estabelecido. Abaixo as gravatas e tal. A menina Cabral que use o que quiser. O professor Cavaco também. O Tomás desfrute tudo, que eu, sinceramente, estou-me nas tintas.
4 comentários:
Pois, pode ter toda a razão.
Contudo, no que diz respeito a revistas e programas de moda já temos que chegue.
Valia mais perguntar sobre os trabalhos desenvolvidos pela dita deputada no Parlamento.
Em que Leis, Comissões, etc está envolvida?
Quanto ao resto, creio que é o Síndroma Morangos com Açucar, também conhecido por Geração Rebelde, a chegar ao Parlamento.
Ficamos pelo look, e de substância?....
Nada que qualquer professor não conheça quer ao nível de alunos, quer ao nível de país.
Sendo assim, João, preocupemo-nos com as obras feitas, e não com o traje.
Completamente de acordo com a sua posição. Chegamos a um ponto que a paciência se esgota, e realmente só apetece mandar esta gente à tinta "castanha"...Todos pintadinhos de "castanho" e perfumados....era o perfeito Reino da Tugalândia.
Observador... se reparar, isto são mais "assuntos" do colaborador Tiago (que assina o post) e não exactamente preocupações minhas, para o caso, nenhumas.
Como podem as escolas pugnar por uma apresentação correcta dos alunos obrigando-os a decoro (sim não se usa eu sei) e cuidado no modo de vestir e de estar se na Assembleia se passa este regabofe?
Nada tenho quanto ao facto de a "senhora" mostrar o que tem, e assim, o que é, mas a Assembleia não é, ou não devia ser, o lugar.
Há regras de convivencia, ou de etiqueta, ou simplesmente de bom senso e boa educação que deviam ser cumpridas (Acho eu)
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