13.12.09

O ANTI-INDIVÍDUO



«Sem dúvida que, nalguns homens, esta incapacidade de responder ao apelo de se ser indivíduo apenas provocou resignação; mas noutros ela gerou inveja, ciúmes, ressentimento. E através dessas emoções surgiu uma nova disposição: o impulso para se libertar desse estado impondo-o a toda a humanidade. O homem frustrado pelo falhanço em viver de acordo com os apelos do seu tempo tornou-se um homem determinado a fazer o mundo à sua imagem, destronando o indivíduo e destruindo o prestígio moral que este tinha adquirido. Tornou-se o «anti-indivíduo» militante.»

Michael Oakeshott, Moralidade e Política na Europa Moderna

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