Maria João Pires começou por se sentir "torturada". Agora alegou "coices e pontapés" do governo para renunciar à nacionalidade portuguesa. Gosto muito da pianista mas, confesso a minha fraqueza, nunca tive muita pachorra para a caprichosa. Pelo contrário, o regime (sobretudo o do PS, em São Bento e Belém) teve. Porventura nunca lhes ocorreu - a Pires e ao regime - que o talento nem sempre é directamente proporcional à qualidade gestora. Quanto ao mais, a Maria João Marques explica.
11 comentários:
o programa governamental «coices e pontapés» escacou o piano da artista.
a crise afeta todos, sobretudo quando a gestão é péssima.
a pianista não conseguiu «levar a carta a Garcia».
a seara nova publicou o relato dum autor americano sobre assunto ocorrido durante a guerra da independência de cuba.
o episódio ficou como paradigma da capacidade de resolver qualquer problema.
MJP tem todo o direito a renunciar à cidadania portuguesa. O problema existe por ter desabafado com um conhecido que por acaso é jornalista que, coisa e tal, (como diz o dito cujo) e ela borrifou-se. Pois fez muito bem em borrifar-se para esta merda. Felicidades.
MJP é que sabe. Pelo que se vai sabendo, os Portugueses têm sido empurrados para renunciar a Portugal.
Tiranizados, esbulhados, empobrecidos, desrespeitados, atraiçoados pelo Poder Político, uma partidocracia inimiga da democracia, pouco mais resta a muitos milhares senão seguir os passos de MJP.
Os portugueses não são empurrados para renunciar a Portugal.
São cobardes e não enfrentam a besta pelos cornos.
Preferem fugir para países que bem sabemos não são exemplo.
A sra tem todo o direito a fazer o que quer,não tem é direito ao dinheiro dos outros para satisfazer os seus caprichos e financiar os seus negócios.
Quanto recebeu ela dos cofres do Estado desde que aperta a teta? Ninguém lhe dará esses números,seriam escandalosos.
A elite que aprecia o trabalho da sra que abra a bolsa e pague.
Porque razão humildes e miseráveis contribuem para coisas que não entendem nem nunca apreciarão?
Esta estirpe de vírus social vive parasitando os outros e fazendo ameaças.
A sra entende que o país não a merece,tal a hipertrofia do seu ego doente.
Pois que os brasileiros lhe abram os cordões à bolsa e que seja feliz por lá.
Pena que não leve na comitiva todos os outros canalhas que acampam à porta do Ministério e da Secretaria de Estado a exigir e ameaçar.
Não deixa de ser lamentável esta opção da MJP pelo Brasil só porque se sente maltratada no seu País. Pelo que sei, parece que a ilustre pianista não sabe nada de finanças e muito menos de gestão. Será que alguma iluminária do M.C. teve uma conversa séria com a criadora de Belgais e lhe tivesse demonstrado essa evidência?
Belgais era uma mais valia para o País. E das duas, uma: ou a Maria João é uma criatura intratável e caprichosa ou não foi devidamente elucidada para as questões relativas à gestão do seu projecto. Com tanto subsídio a fundo perdido, faz pena que esta sua iniciativa tivesse chegado ao fim.
A última vez que falei com Schubert, o tipo estava deveras fodido, porque ninguém lhe dava dinheiro nenhum. Depois morreu. Grande sacana.
Por causa de um poder boçal e de opinadores boçais é que muitos portugueses já fizeram o que MJP vai fazer.
Meus Caros,
O projecto Belgais é por desenho sem pés nem cabeça. Onde é que cabe na cabeça de alguém injectar tanto dinheiro numa aldeia perdida?
Afinal quem vai às aulas são os alunos das aldeias em volta? Ecalos de Baixo, Escalos de CIma, Lousa, Ladoeiro?
Um projecto destes necessita de capital humano, de massa humana e só tem sentido numa cidade de média dimensão.
A idea de Belgais é tão genial quanto criar um centro de investigação em matemática e ensino da matemática em Belgais.
Com um problema tão elementar quanto este é obvio que o projecto colapsaria mais tarde ou mais cedo pois o único financimaneto a que qualquer projecto de província tem acesso é do Estado (central ou local).
Como dizia um anónimo do séc. XX
"If you don't deal with reality, reality will deal with you"
Cumprimentos,
Paulo
A cidadania é uma herança não uma contrapartida. Esta senhora pode ter todas as razões do mundo para se sentir injustiçada, mas não é razão para renunciar à pátria, à bandeira ou aos valores que sempre fizeram de Portugal a casa dos portugueses.
Se todos os que têm queixas do governo fossem para fora o "pinócates" ia ficar muito sozinho.
Quantos milhões de Portugueses foram forçados ao longo de Séculos a renunciar à nacionalidade portuguesa por serem maltratados no seu próprio País?A sangria continua e a vergonha de ser Português aumenta com a fotografia do Cornudo Pinho a correr Mundo.O Estado Português e todos o parasitas,uma verdadeira casta à Indiana,que exploram Portugal e os Portugueses,são os maiores inimigos de Portugal.Um Estado que brinca com a nacionalidade importando por exemplo jogadores brasileiros para a selecção dando-lhes a nacionalidade e que esbanja milhares de milhões em toda a espécie de inutilidades desde os "cagalhães" aos estádios de futebol enriquecendo pelo caminho toda a espécie de políticos corruptos.Maria João Pires tem a minha incondicional solidariedade.É o único musico português que tem uma verdadeira dimensão internacional.Como tal não precisa dos subsídios do miserável Estado português para viver.Bastam-lhe os seus direitos e concertos.Foi perseguida pelo poder Sócretino porque não se vergou e aceitou ser um instrumento dócil da propaganda do Grande Líder.Como sucedeu a tantos milhares de Portugueses.O projecto de Belgais foi afundado utilizando todas as técnicas da perseguição de Estado por não ser uma iniciativa controlada pelo PS Sócretino,como sucedeu com tantas e tantas organizações portuguesas.Basta lembrar a TVI,Moniz e MMG.Quando se condecoram tantas ilustre mediocridades no 10 de Junho,ficaria bem ao PR e a MFL uma palavra de conforto e solidariedade a uma das maiores Portuguesas vivas.E acabem por favor com o "nacionalismo pimba" próprio de atrasados mentais.
Devo ainda acrescentar que essa Maria João Marques,depois de a ler, é uma Parvalhona inculta que devia ir varrer lixo para a Câmara do Costa e do Zé-que -não-faz-falta.
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