Mário Lino "obrigou" o presidente do Tribunal de Contas a vir a público dizer que vai "corrigir" - na fase de "aprovação" do relatório do Tribunal sobre o terminal de contentores de Alcântara - em conformidade com as "observações" do ministro. Isto depois de o ministério ter zurzido fortemente no relatório acusando-o, na prática, de não passar de uma peça jornalística. Alguém (e algo) está mal nisto. Lino ou Guilherme de Oliveira Martins. Decidam-se.
5 comentários:
Talvez não seja necessário escolher qual dos dois esteja mal, por não ser de descartar a hipótese de estarem os dois: Afinal são colegas de partido, não é verdade, e tarde ou cedo essas coisas notam-se.
Tenho algumas reservas sobre o papel do doutor Oliveira Martins. Não me parece que, apesar de ex-ministro PS, ocupando o lugar que ocupa, seja capaz de admitir qualquer espécie de pressão ou intervanção estatal na forma como ele dirige o Tribunal de Contas. Tomo, pelo que leio e pela postura que em assumido, Oliveira Martins por alguém muito sério e competente, dedicado à coisa pública, que fará o melhor na prossecução das suas funções. E uma delas é não se deixar atemorizar por qualquer governante.
Cumprimentos
Esta estória do Caneiro de Alcântara daria a La Fontaine se ainda vivesse o pretexto para uma nova fábula.Em vez de Le Renard et le Corbeau poderia chamar-se O Corrupto e o Capacho.
"obediência cega"
a quanto obrigas.
não fiz qualquer contrato com um estado que me não considera cidadão e sou obrigado a viver nesta merda
Radical livre: fez um contrato sim. O contrato social (diria Rousseau).
Cumprimentos
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