O governo em funções inventou uma coisa (entre milhares delas, sobretudo virtuais) chamada "controlador financeiro". Supostamente o "controlador financeiro" seria uma espécie de delegado das Finanças em cada ministério destinado a acompanhar a execução orçamental. Alguns desistiram da função a meio do caminho. A solidão e a irrelevância não são boas conselheiras. O "controlador" do eng. º Mário Lino advertiu-o da asneira que representava, para o Estado, o negócio com a Liscont da Mota-Engil sobre o terminal de Alcântara. Lino, que só ouve (e mal) os seus assessores de imprensa e de blogosfera, ignorou o esforçado "controlador", na circunstância uma "controladora" e insuspeita economista. Só mesmo as eleições poderão "controlar" Lino, removendo-o para o justo anonimato empresarial de onde nunca devia ter saído.
5 comentários:
Bem lembrado,
essa do controlador financeiro nos ministérios.
Quando os (ir)responsáveis são incapazes, inventam destas: estudos, controladores, estudos, grupos de trabalho, sessões de power point, novas fronteiras, novas oportunidades...controladores.
Se eles nem sequer sabem ler os relatórios do Tribunal de Contas, para quê?
E eu a ficar cada vez mais reaccionário.
JB
Na minha coluna deste próximo Sábado no i discuto o caminho previsível da despesa pública (carinhosamente apelidada “o monstro” por Cavaco Silva) no seguimento do défice nas contas públicas.
Para escrever a coluna consultei um dado simples para medir o tamanho do monstro: o rácio dos gastos do Estado em consumo público em relação ao PIB. Reuni dados desde o início de 1986 e calculei a taxa anual de crescimento do monstro durante 4 períodos: os governos de Cavaco, Guterres, Durão-Santana, e Sócrates. O que descobri, sinceramente, surpreendeu-me.
O período de maior crescimento do monstro foram os anos em que o PSD estava no poder, com Durão Barroso e Santana Lopes: 0,350,61% por ano. Segue-se Cavaco (0,35%), e só depois Guterres (0,20%) e por fim Sócrates (0,11%). Quer dizer, o grande alimentador do monstro é o PSD, que supostamente é o partido mais à direita e fiscalmente mais responsável em Portugal. E o inventor do termo, numa crítica à governação de Guterres, afinal alimentou mais o monstro do que qualquer governo PS.’
Ricardo Reis, Afinal, quem anda a alimentar o monstro?
o seu passado no pcp esplica o seu "afastamento" da "democracia burguesa".
a senilidade socialista não é boa conselheira
Caro Pio,
Tenho dúvidas dos seus cálculos muito básicos e então em relação ao de Sócrates gostaria de saber qual a base.
Tardio Piador,os cálculos foram empreitada de algum João Pedroso?
O ridículo não mata,mas o riso que provoca pode.
Hihihihihi!
Este país,além de analfabetos produz sub-analfabetos.
Esta fornada socratina é rainha...
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