18.7.09

A FALA SILENCIOSA DOS INTELECTUAIS


Pede-me um leitor que dedique mais tempo a temas culturais. Talvez para poder ser mais "consensual". Esforço-me. Juro que me esforço como Diógenes encadeado na rua pela luz do sol mas sempre com a lanterna ligada. Sucede que aparecem coisas como este "manifesto" (os "manifestos", agora, deram em ser desenrolados como papel higiénico) de "intelectuais" PS friendly. Tiveram quatro anos para "levantar" estas questões profundas e graves para o futuro da pátria. Ainda por cima tiveram uma maioria absoluta para as "resolver". Percebe, leitor conciliador, por que é que não vale a pena?

12 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia João Gonçalves e leitores do Portugal dos pequeninos. Estou aqui para divulgar o meu blogue sobre a inumeracia na sociedade portuguesa, erros de números na comunicação social, algumas questões relacionadas com o ensino, saber lidar com grandes números, etc. É então o blogue:

http://www.errosdenumeros.blogspot.com/

Cumprimentos a todos,
Mário Macedo

Anónimo disse...

É verdadeiramente uma pena. Ás vezes apreendo com este blogue. O que é cada vez mais raro.

Unknown disse...

“mais tempo a temas culturais” !?? O nosso prezado João Gonçalves já faz um “serviço público” inestimável com a divulgação de “excertos” magníficos de ópera. E isso já é muitíssimo. E fez algo decisivo para a higiene do país divulgou as assertivas palavras de João César Monteiro. Só isso é todo um programa. Sempre com o devido respeito, a conciliação que se foda.

MINA disse...

Este Manifesto, demasiado longo (não tive paciência para o ler integralmente) é quase um programa de partido em forma de questionário. Levanta, sem dúvida, interrogações pertinentes, mas estou convencido de que os partidos não lhe darão resposta, pelo menos cabal resposta, porque não querem, ou não podem, ou não sabem!

Por outro lado, a análise que fazem é construída na perspectiva do actual sistema (embora com algumas propostas interessantes) e o que cada vez mais me parece é que o sistema actual carece já de capacidade para resolver os problemas decorrentes da globalização. É que a globalização é, em si mesma, um problema, talvez o maior problema, e o actual sistema de governação ocidental é incapaz de a controlar.

Posto isto, que fazer? Confesso que não tenho a solução, mas penso que um somatório de contribuições poderá permitir, a pouco e pouco, iluminar o caminho que nos conduza à Luz.

Anónimo disse...

Percebo. O meu cansaço da socretinice é agudo. Só me apetece emigrar e só voltar se este problema estiver definitivamente resolvido.

Sinto-me quase sem forças para participar no chuto ao sokas. É que depois desse eventual chuto, gente burra como esta fica aí à espreita. Não me admirava que o interregno fosse de 2 ou 3 anos (como o outro) e voltasse um sucessor do beiçolas guterres e do palhaço sokas, mas ainda pior, com um défice orçamental estimado de 50,566% atribuído ao interregno não xuxa. Por qualquer milagre, o vitinho, apesar de quase septuagenário, ainda terá lata para participar uma vez mais.

A resolução do problema é, portanto, uma utopia. Granar este pessoal é karma.

PC

Mani Pulite disse...

Manifestos de sarjeta escritos em papel higiénico sem Renovação possível por subsídio dependentes do poder SS-Sócretino Socialista.

antonio disse...

O manifesto dos tais intelectuais é uma peça rara de vacuidade mental, ignorância, arrogância e partidarismo. Mais uma forma do Bloco se manifestar.

Gumersindo Pinela disse...

"Ás vezes apreendo com este blogue. O que é cada vez mais raro".

Essa é uma linguagem ao nível da dos subscritores do manifesto, parece-me... Pode traduzir, D. Daniela? É que não percebi patavina.

garganta funda.... disse...

Qualquer intelectual que se preza não assina nenhum manifesto....

Seria como prestar vassalagem à estupidentzia nacional que se acolitou nos estados-maiores dos partidos ou outras situações cu-ligatórias...

Isaac Baulot disse...

Sempre que o nosso Primeiro Ministro fala vou ler um livro.
Política cultural.

Anónimo disse...

Um intelectual não assina nem se assume como intelectual justamente, porque ao fazê-lo, deixaria de "ser intelectual".

É tudo uma questão de elite. Ou elegância do "ser".
Coisas do espírito, para lá da razão e da emoção.

AH

Samuel Filipe disse...

Exacto... Subscrevo o comentário de AH. Pobres «intelectuais». Presunção e água benta...