Prosseguiu, salvo erro em Guimarães, o processo de "albanização" do PS. Depois do congresso unanimista de Espinho, todo ele virado para glorificar o extraordinário líder, as "jornadas parlamentares" do dr. Martins acentuaram o registo, monocórdico e nulo. O partido maioritário que governa Portugal não conseguiu soprar uma ideia nova cá para fora a não ser no encerramento, justamente por causa da presença do chefe. Martins dedicou a sua prosa barroca ao "culto da personalidade" do líder. E o líder não desiludiu. Segundo Martins, Sócrates é uma pobre vítima de um "cancro nacional" constituído pela "calúnia", pela "inveja" e pela "intriga". Mas, assegura o homenzinho, o líder, além de querido, é "forte". Por seu turno o elogiado desfiou o habitual rosário de "feitos" e atacou as propostas do PSD para a segurança social. Ponto final. É bom que o país se aperceba que o PS já nada mais tem para lhe oferecer. Salvo, naturalmente, este ridículo exercício louvaminheiro e uma mão cheia de coisa nenhuma.
3 comentários:
Tudo isso e o caso de freeport levar-nos-ia a pensar que o "querido lider" tem os dias contados. Mas não é bem assim e nem tudo parece ser evidente. A demagogia, aliada a uma máquina de propaganda eficaz, para além de algumas medidas populares tomadas pelo lider, têm os seus efeitos perversos e nada indicia que, nas próximas eleições, não seja ele o vencedor. Nada como insistir na denúncia deste mal-entendido para que as pessoas, neste caso os leitores, se vão consciencializando desta gigantesca manipulação.
depois do "foge! fatinha"
segue-se o "foge! zézinho"?
ou fujam do zézinho?
o ex-comandante de bandeira é apenas um "vira-lata", não serve para defender o dono. há poucos rafeiros na arena
radical livre
Suspeito vagamente que esse Acácio de terceira ordem, paradoxalmente conhecido por Martins, ao falar com o "bacharel" sanitário zézito inicia o discurso com a fórmula consagrada do "Capacho de Vossência"...
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